I SÉRIE — NÚMERO 83
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mais um concurso para o topo da carreira, para assistentes graduados seniores, uma vez que o anterior já foi
completado.
Relativamente à questão colocada pelo Sr. Deputado Miguel Santos, sobre a diferenciação positiva, volto a
lembrar que, com todas as dificuldades, a maior transferência de sempre na história de Portugal, do Estado
para a saúde, foi feita no ano de 2012. Infelizmente, não para gastos correntes, mas para o ano corrente e
para pagar dívidas atrasadas.
Vozes do PSD: — Muito bem!
O Sr. Ministro da Saúde: — Foi a maior transferência de sempre do Estado.
Aplausos do PSD e do CDS-PP.
Em relação à questão referida pela Sr.ª Deputada Maria Antónia Almeida Santos, sobre as autorizações
apressadas e sobre o problema das urgências ser estrutural ou não, é uma medida que, de facto, é estrutural,
que é a de devolver a autonomia para a contratação aos hospitais. Portanto, não se trata de mais nenhuma
«contratação em urgência», passe a expressão, trata-se, sim, de o hospital, se tiver necessidade para essa
área, poder contratar livremente, como está a fazer desde janeiro.
A Sr.ª Luísa Salgueiro (PS): — Desde a crise das urgências!
O Sr. Ministro da Saúde: — Não, Sr.ª Deputada! Desde o Orçamento do Estado, só com o Orçamento do
Estado é que pôde fazê-lo. Foi a senhora que aprovou o Orçamento do Estado.
A Sr.ª Luísa Salgueiro (PS): — Por acaso, não aprovei!
O Sr. Ministro da Saúde: — Quanto às questões colocadas pela Sr.ª Deputada do Bloco de Esquerda, não
me parece, Sr.ª Deputada, que a questão da responsabilidade, cada vez que há um assunto polémico, deva
ser resolvida com demissões — seja a demissão do Presidente do IPST (Instituto Português do Sangue e da
Transplantação), do Secretário de Estado, do presidente do hospital ou da ARS. Ou seja, nós temos 300
gestores públicos na saúde, com diretores executivos e diretores de hospitais e administradores.
A Sr.ª Helena Pinto (BE): — O Secretário de Estado é um órgão político!
O Sr. Ministro da Saúde: — Esse, é!
É sobre essas pessoas que temos de fazer justiça, porque elas gerem nos tempos mais difíceis de sempre,
com orçamentos restritivos como nunca tiveram e em condições adversas. Portanto, não vale a pena estar
sempre a pedir a demissão de algumas destas pessoas, importa, sim, dar alguma estabilidade às instituições.
Relativamente às questões colocadas pelas Sr.as
Deputadas Galriça Neto e Carla Cruz, pedia autorização
ao Sr. Presidente para o Sr. Secretário de Estado Adjunto responder sobre a parte da saúde mental e sobre a
parte das camas de cuidados continuados.
A Sr.ª Maria Antónia Almeida Santos (PS): — Quantas USF abriram este ano?!
Entretanto, assumiu a presidência o Vice-Presidente Guilherme Silva.
O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde para
responder.
O Sr. Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde: — Sr. Presidente, começo, numa breve nota,
por reconhecer que, de alguma forma, não posso deixar de me congratular porque, ao fim de quatro anos de