23 DE JULHO DE 2015
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Nota: As declarações de voto anunciadas pelos Deputados do PSD Mário Simões, Carina Oliveira, Duarte
Filipe Marques, José Manuel Canavarro e Teresa Leal Coelho, do PS Pedro Delgado Alves, do CDS-PP Raúl
de Almeida e Teresa Caeiro e do BE Pedro Filipe Soares não foram entregues no prazo previsto no n.º 3 do
artigo 87.º do Regimento da Assembleia da República.
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Relativa ao texto final, apresentado pela Comissão de Economia e Obras Públicas, sobre os projetos de lei
n.os
771/XII (4.ª) — Procede à oitava alteração da Lei n.º 25/2006, de 30 de junho, visando um regime
sancionatório mais equitativo nas situações de incumprimento do pagamento de taxas de portagem em
infraestruturas rodoviárias (PS) e 796/XII (4.ª) — Oitava alteração à Lei n.º 25/2006, de 30 de junho, que
aprova o regime sancionatório aplicável às transgressões ocorridas em matéria de infraestruturas rodoviárias
onde seja devido o pagamento de taxas de portagem (PSD e CDS-PP). [votado na reunião plenária de 24 de
abril de 2015 — DAR I Série n.º 78 (2015.04.27) — 4.ª Sessão Legislativa da XII Legislatura]:
O Grupo Parlamentar do PCP absteve-se na votação final global do texto final, apresentado pela Comissão
de Economia e Obras Públicas, relativo aos projetos de lei em apreço por considerar que o diploma aprovado,
em relação às portagens e à sua cobrança, significa um avanço concreto e permite corrigir problemas das
populações — mas não responde às questões centrais que se colocam nesta matéria, designadamente a
injustiça das portagens que foram impostas (desde logo, nas ex-SCUT) e o papel que continua a ser atribuído
ao sistema fiscal nesta matéria.
O Grupo Parlamentar do PCP apresentou a debate uma alternativa, com propostas concretas,
consubstanciadas no projeto de lei n.º 794/XII — Altera o regime de cobrança de portagens, até à sua
eliminação, em defesa dos direitos dos utentes das autoestradas. Tal como se refere na Exposição de motivos
do projeto, sendo o problema de fundo a opção política de impor estas portagens, a solução fundamental
passa pela decisão de acabar com elas. É nesse sentido que se deve apontar o caminho a seguir. Mas no
imediato haverá seguramente milhares de pessoas confrontadas com situações insuportáveis, exigindo-se
uma resposta com a máxima urgência que ponha cobro a esta injustiça — e que garanta que não se repetem
mais situações como estas. O que implica antes de mais que a Autoridade Tributária deixe imediatamente de
ser o cobrador ao serviço das concessionárias privadas.
Lamentavelmente, o PSD, o PS e o CDS-PP votaram contra a nossa iniciativa logo em sede de
especialidade e não permitiram sequer a discussão na especialidade do nosso projeto. Mas o PCP não
desistiu e apresentou propostas de alteração na especialidade. Novamente confrontaram esses partidos com a
questão central da cobrança de portagens e com o papel atribuído à Administração Tributária nesse domínio e
novamente esses três partidos votaram contra, confirmando assim que é opção dessas forças políticas manter
esta situação inaceitável, colocando o sistema fiscal a cobrar créditos em nome de entidades privadas. O PCP
não acompanha essa opção, razão pela qual se absteve em relação a este diploma.
O Deputado do PCP, Bruno Dias.
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Presenças e faltas dos Deputados à reunião plenária.
A DIVISÃO DE REDAÇÃO E APOIO AUDIOVISUAL.