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I SÉRIE — NÚMERO 4

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Aplausos do CDS-PP e do PSD.

É exatamente aquele que os portugueses escolheram. Escolheram bem e não se enganaram.

O Governo está a conduzir Portugal no caminho da recuperação económica, recuperação que se sente e é

real. É por isso este debate demonstrou, mais uma vez, que os portugueses, quando escolheram este

Governo e estes líderes, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, não se enganaram.

Por outro lado, não ignoramos que desde o primeiro momento, desde o início deste debate, pairou sempre,

qual gigantesco elefante vermelho sentado no meio da Sala, o espetro das moções de rejeição previamente

anunciadas. Não o ignoramos! Esteve sempre no meio da Sala, ainda que o principal responsável desse facto,

o Secretário-Geral do Partido Socialista, só o tenha comentado nos corredores, não tendo, até este momento,

vindo a esta tribuna assumir as suas responsabilidades, como era sua obrigação, perante a Câmara e perante

a democracia.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Dizer que este debate é uma perda de tempo, como disse ontem o Dr. António Costa, é um desrespeito por

esta Câmara, mas, sobretudo, é um desrespeito pelo voto dos portugueses.

Não posso também deixar de registar o enorme exercício de hipocrisia daqueles que, tendo anunciado

mesmo antes deste debate a rejeição do Programa do Governo, vieram aqui criticar as intervenções que

fizemos sobre esse facto, acusando-nos de não querermos discutir, de esconder ou mesmo de estarmos

envergonhados do Programa que aqui apresentámos, como fez ontem, em resposta a uma pergunta que lhe

dirigi, o líder parlamentar do Partido Socialista, Carlos César.

Que fique muito claro: não só não estamos envergonhados como temos todos muito orgulho no trabalho

que fizemos e no Programa do Governo que apresentámos.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Temos todos muito orgulho, mas, em particular, quem esteve aqui nos últimos quatro anos tem muito

orgulho em ter começado uma Legislatura com o País em estado de pré-bancarrota, por culpa da governação

do Partido Socialista, e termos conseguido, ao fim de quatro anos, recuperar a credibilidade de Portugal,

controlar o défice, pôr a economia a crescer e pôr o desemprego a descer. Temos muito orgulho nisso!

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Protestos do BE e do PCP.

Sabemos que não conseguimos evitar muitos sacrifícios que foi necessário pedir aos portugueses, mas

conseguimos evitar ruturas, conseguimos, sobretudo, fazer a nossa maior obrigação: proteger os rendimentos

dos portugueses, evitar ruturas sociais, responder à emergência social. Temos muito orgulho nisso, e é por

isso que também temos orgulho no Programa que agora apresentamos.

O Programa que apresentamos é a decorrência lógica do trabalho e do que fizemos enquanto povo e

enquanto Nação. É, como dissemos na campanha eleitoral, um Programa que demonstra que agora podemos

mais, é um Programa que, mantendo a consolidação das contas públicas, mantendo o rigor e a estabilidade,

quer ir mais longe, e já não falamos agora em excecionalidade. Queremos eliminar a excecionalidade.

Trata-se de um Programa que consolida o crescimento económico e o investimento, baixando impostos, e

que, ao mesmo tempo, já não fala em emergência social mas, sim, em desenvolvimento social, porque agora

Portugal pode mais, como dissemos na campanha eleitoral.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

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