11 DE MARÇO DE 2017
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Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PSD, do PS, do CDS-PP, de Os Verdes e do PAN
e abstenções do BE e do PCP.
É o seguinte:
Portugal participa ininterruptamente, há mais de 20 anos, em operações fora do seu território nacional, sendo
difícil não exagerar a importância da sua participação nas missões militares internacionais, que tanto contribui
para dignificar ativamente o nome de Portugal nos países e regiões onde os nossos militares se encontram
colocados.
Desde janeiro de 2017 que as Forças Armadas integram a missão de estabilização das Nações Unidas na
República Centro-Africana, MINUSCA.
Pela primeira vez desde a chegada do contingente nacional a Bangui, os comandos portugueses envolveram-
se em confrontos diretos com as forças rebeldes. Nessa operação, os militares portugueses revelaram, como é
seu apanágio, uma coragem e bravura indómitas no cumprimento da missão, que mereceram os maiores elogios
por parte do comando da MINUSCA. O êxito dessa ação foi também louvado pelo Comandante Supremo das
Forças Armadas, o Presidente da República, reforçando o prestígio e a dignificação do seu desempenho.
A Assembleia da República associa-se aos louvores do comandante operacional da MINUSCA e do
Presidente da República, saudando o profissionalismo, a elevada competência e o forte espirito de missão que
os militares portugueses têm sempre demonstrado nas operações militares de manutenção de paz.
O Sr. João Oliveira (PCP): — Sr. Presidente, peço a palavra.
O Sr. Presidente: — Para que efeito. Sr. Deputado?
O Sr. João Oliveira (PCP): — Sr. Presidente, é para anunciar que o Grupo Parlamentar do PCP entregará
uma declaração de voto sobre esta última votação.
O Sr. Presidente: — Fica registado, Sr. Deputado.
Vamos, agora, votar o voto n.º 240/XIII (2.ª) — De congratulação pela comemoração do Dia Internacional da
Mulher (PCP, PS, Os Verdes, BE, PSD, CDS-PP e PAN).
Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.
É o seguinte:
O Dia Internacional da Mulher foi comemorado pela primeira vez em 1911, unindo milhares de mulheres nas
ruas de todo o mundo na luta por salário igual para trabalho igual, pela redução do horário de trabalho e pelo
direito ao voto.
O Dia Internacional da Mulher, proposto por Clara Zetkin, em 1910, na II Conferência de Mulheres, em
Copenhaga, abriu um caminho novo da luta das mulheres por mais direitos sociais e políticos.
Passados 106 anos, e pese embora todos os avanços alcançados, as discriminações continuam a fazer parte
do dia a dia das mulheres, pelo que é urgente garantir medidas de combate efetivo à discriminação e de defesa
da igualdade entre mulheres e homens, no trabalho, na sociedade, na família.
Passados 106 anos, o dia a dia das mulheres, especialmente das mais jovens, é marcado pelo flagelo social
da precariedade, do desemprego, dos baixos salários.
Passados 106 anos, ainda são discriminadas no seu salário e condições de trabalho.
Passados 106 anos, os direitos de maternidade e paternidade ainda são violados.
Passados 106 anos, as mulheres ainda recebem menos para trabalho igual e continuam a ver ao longe os
lugares de topo.
Passados 106 anos, apenas com muito esforço as mulheres conseguem articular a participação na vida
política, associativa e social com a vida profissional, pessoal e familiar.