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I SÉRIE — NÚMERO 89

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governos do Partido Socialista, que, em todos os momentos, e ao contrário de outros, conseguiram ver mais

longe e protagonizar projetos mobilizadores para o Porto e para o Norte.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — O Porto ou o distrito?!

O Sr. Renato Sampaio (PS): — Sr. Deputado, falei sempre do distrito do Porto!

Sempre que o Partido Socialista chega ao Governo de Portugal, verifica-se um incremento de investimentos

públicos no distrito e no Norte, que contribuem para o desenvolvimento económico e social, mas, sobretudo,

para a qualidade de vida dos cidadãos.

Foi assim com os investimentos na mobilidade e nas acessibilidades com as redes rodoviária, ferroviária e o

metro do Porto; foi assim com os investimentos em infraestruturas aeroportuárias e portuárias, com o Aeroporto

do Porto e o porto de Leixões, onde ganha especial relevância o terminal de cruzeiros; foi assim com os

investimentos na educação, com a requalificação de dezenas de escolas e de centros escolares ou na saúde,

com a construção de centros de saúde, a criação das USF (Unidade de Saúde Familiar) e o melhoramento dos

centros hospitalares; foi assim com os investimentos no ensino superior, com a construção das novas faculdades

de Medicina, Farmácia e o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. Mas também foi assim com os

investimentos nas áreas sociais, com a construção de equipamentos de apoio à terceira idade e à infância.

Mesmo assim, reconhecemos que nem tudo está bem, mas não nos resignamos em momentos de crise e

não desistimos de continuar a apostar na resolução dos nossos problemas, porque este é um momento de

grandes desafios e não um momento para desistências ou discursos depressivos e deprimentes.

Foi assim no passado, é assim no presente, a pensar no futuro.

Mais uma vez, o PS, de volta ao Governo, decide novamente apostar no Porto e no Norte, porque no Porto

e no Norte, num momento crítico e difícil e numa conjuntura particularmente exigente a nível internacional, temos

empresas e empresários que mostraram excecional capacidade de resistência, com ambição e vontade de

vencer.

No Porto e no Norte temos empresas e instituições com uma marca de inovação, de modernidade, de

qualidade e de competitividade, e, por isso, somos a região mais exportadora do País e todos sabemos que as

exportações são o motor que puxa pela economia.

O distrito do Porto apresenta, ao longo dos anos, uma situação excedentária em termos de balança

comercial, ao revelar taxas de cobertura das importações pelas exportações acima de 100%.

Em 2016, o saldo da balança comercial do distrito situou-se acima dos 460 milhões de euros, tendo

melhorado 6 milhões de euros face ao ano anterior.

Com um valor de 8766 milhões de euros, em 2016, as exportações do distrito do Porto contribuíram com

17% para as exportações nacionais e com 43% para as exportações da região Norte.

No início deste ano, 2017, as exportações no distrito aumentaram significativamente o seu ritmo de

crescimento, 10% entre janeiro e fevereiro.

O saldo comercial, já de si positivo, melhorou substancialmente nos primeiros dois meses do ano, mais 51

milhões de euros, o que representa um aumento de 61%.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O investimento público e a criação de infraestruturas e equipamentos

de qualidade são imprescindíveis para uma estratégia de desenvolvimento da nossa economia, para a criação

de emprego e para aumentar a qualidade de vida dos cidadãos.

Este é um caminho que não pode parar, na resposta aos desafios de modernidade, dando um importante

contributo para vencer a crise.

Assim, o Governo do Partido Socialista aposta na valorização das áreas empresariais com um investimento

de 98 milhões de euros.

Na ferrovia, resolveram-se os problemas da herança deixada na Linha do Douro com a paragem das obras

entre Caíde e Marco de Canavezes, que, entretanto, foram retomadas, decidiu-se prolongar a eletrificação até

à Régua, resolvendo os seus constrangimentos, bem como a retoma da modernização da Linha do Norte no

troço entre Valadares e Gaia.

Mas o mais grave era o que se passava com o Portugal 2020.