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31 DE OUTUBRO DE 2018

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A Assembleia da República, reunida em Plenário, apresenta condolências à sua família, em especial aos

seus filhos, amigos e à Câmara dos Deputados do Brasil, pela perda de um português que sempre dignificou o

nosso País.»

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PSD, do CDS-PP e do PAN, votos contra do BE,

do PCP e de Os Verdes e a abstenção do PS.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Vejam o que votam! Sabem que este antigo Deputado apoiou a ditadura

militar?!

Protestos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Vamos passar ao Voto n.º 651/XIII/4.ª (apresentado pelo PS) — De pesar pelo

falecimento de José Sarmento de Matos.

Tem a palavra a Sr.ª Secretária Idália Serrão para proceder à leitura do voto.

A Sr.ª Secretária (Idália Salvador Serrão): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:

«Foi com profundo pesar que a Assembleia da República tomou conhecimento do falecimento do historiador

e olisipógrafo José Sarmento de Matos.

Nascido a 8 de junho de 1946, em Lisboa, José Sarmento de Matos iniciou o seu percurso académico na

Faculdade de Direito, antes de se inscrever em História na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa,

onde se especializou, mais tarde, em História de Arte e Arquitetura Civil.

Passou pela Direção-Geral dos Assuntos Culturais/Direção-Geral do Património Cultural, foi cronista em

vários jornais nacionais, coordenador da Revista Oceanos, da Comissão Nacional para as Comemorações dos

Descobrimentos, estando também envolvido na conceção da Expo 98, bem como na toponímia daquela zona

da cidade. Mais recentemente, trabalhou na classificação de imóveis e colaborou com diversos ateliês de

arquitetura, orientando também diversas palestras sobre os edifícios de Lisboa de diversos períodos históricos.

José Sarmento de Matos publicou inúmeros artigos, livros e estudos sobre a cidade, deixando uma obra

vasta e representativa da complexidade do património e da riqueza arquitetónica da capital. Dedicou à

olisipografia a maior parte da sua obra, de onde se destaca, de entre outras obras conhecidas, os dois volumes

de A Invenção de Lisboa, mas também Uma Casa na Lapa, os guias Caminho do Oriente ou ainda A Casa

Nobre de Braço de Prata. Mais recentemente, publicou Um sítio na Baixa: a Sede do Banco de Portugal, com

Jorge Ferreira Paulo, sobre o local onde se instalou o Museu do Dinheiro, bem como a obra coletiva Palácio

Portugal da Gama/São Roque, que inaugurou a coleção Património, da Misericórdia de Lisboa.

Em 2017, foi-lhe atribuída a Medalha de Mérito Municipal pela Câmara Municipal de Lisboa, cuja entrega, a

título pessoal, ocorreu no passado dia 23 de outubro de 2018.

Assim, reunida em sessão plenária, a Assembleia da República manifesta o seu pesar pelo falecimento de

José Sarmento de Matos, endereçando à cidade de Lisboa, à sua família e aos seus amigos as suas sentidas

condolências».

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar este voto de pesar.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Há ainda um outro voto de pesar, o Voto n.º 650/XIII/4.ª (apresentado pelo PSD e pelo CDS-PP) — De pesar

pelas 11 vítimas mortais do massacre na Sinagoga Tree of Life em Pittsburgh, EUA, que vai ser lido pelo Sr.

Deputado Duarte Pacheco.

O Sr. Secretário (Duarte Pacheco): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor: