O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

13 DE DEZEMBRO DE 2018

45

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Para encerrar o debate, tem a palavra o Sr. Ministro do Planeamento e das

Infraestruturas.

O Sr. Ministro do Planeamento e das Infraestruturas: — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Eis, Sr.

Presidente, o estado desta oposição!

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

Esta oposição que, num momento em que o País ultrapassou a criação de 300 000 empregos na Legislatura,

numa altura em que o País reduziu para o nível mais baixo de sempre desde que há estatísticas a pobreza em

Portugal, esta oposição que, com o aumento dos abonos de família, com o aumento do salário mínimo nacional,

com o aumento das pensões, perdeu o discurso, perdeu o norte, não sabe como fazer oposição e vem para

aqui, outra vez, com este discurso passadista,…

O Sr. Joel Sá (PSD): — É sempre a mesma ladainha!

O Sr. Ministro do Planeamento e das Infraestruturas: — … com este discurso sem futuro, e nem sequer

do presente se quer ocupar.

Protestos do PSD e do CDS-PP.

Este é o País, apesar do que vai dizendo a oposição, que reduziu para o nível mais baixo do nosso período

democrático, dos anos em que temos estatísticas, a pobreza, que criou mais de 300 000 empregos, que tem

mais profissionais na saúde, que tem uma escola pública mais inclusiva e que, sim, também tem infraestruturas

em que pode confiar, Sr.as e Srs. Deputados.

Protestos do PSD.

Depois de um debate acalorado, como é próprio deste Parlamento, regressemos à serenidade, para debater

as infraestruturas e para falar do tema,…

Risos do PSD.

… e não ao alarmismo com que CDS e PSD aqui quiseram vir debater o tema das infraestruturas.

Temos um sistema de gestão das infraestruturas críticas que leva mais de uma década e que, se não

estivesse bem, os senhores podiam ter alterado, mas que, certamente, por estar avalizado tecnicamente pelo

LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil), consideraram adequado. Esse sistema continua a nortear, a

estruturar as nossas prioridades de intervenção.

Os portugueses devem saber que foi a partir daí que escolhemos fazer e que fizemos as obras na Ponte do

Albardão, ao pé de Reguengos, na ponte de Belver, na ponte metálica de Abrantes, na ponte do Guadiana, no

IP3, na Ponte 25 de Abril, no IC1, na EN361 e na EN362. Estes são alguns exemplos de obras importantes para

a segurança da circulação, para a segurança da vida dos portugueses — e, isto, para não falar das muitas

pontes ferroviárias que estão em obras neste momento, como, por exemplo, entre a Covilhã e a Guarda.

Fizemos também o nosso trabalho de casa durante dois anos, fazendo os projetos que não nos deixaram. Ó

Sr. Deputado Hélder Amaral, com o PowerPoint do PETI (Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas)

e sem nenhum projeto na gaveta — ou, para ser mais rigoroso, com três ou quatro projetos na gaveta —, não

fazíamos obras na ferrovia, em Portugal! Foi preciso fazer os projetos que os senhores não deixaram lá. O PETI,