O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

13 DE DEZEMBRO DE 2018

7

Também nessa matéria, a reprogramação permite-nos avançar, como já referi, tal como o trabalho que

fizemos nos primeiros dois anos desta Legislatura, fazendo os projetos, lançando os concursos, nos permite

hoje ter mais investimento público e mais investimento nas infraestruturas, podendo ultrapassar a situação de

letargia que nos deixaram no final do Governo anterior.

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Este é o pior investimento público de sempre, Sr. Ministro!

O Sr. Ministro do Planeamento e das Infraestruturas: — Podemos deixar aos portugueses uma mensagem

de tranquilidade, pois, de acordo com a informação técnica disponível, de acordo com o sistema de

monitorização validado pelo LNEG (Laboratório Nacional de Energia e Geologia) — que tem mais de uma

década e que, se não servisse, o Governo anterior podia tê-lo alterado —, hoje podemos dizer que esse sistema

de monitorização de mais de 7000 infraestruturas permite-nos afirmar que elas apresentam qualidade e que

podemos utilizá-las com toda a confiança.

São monitorizadas mais de 7000 infraestruturas. Em cada ano são inspecionadas em concreto cerca de 1500

infraestruturas, nas suas condições de exploração, no seu estado de conservação e nas eventuais necessidades

de manutenção. Fruto do trabalho desenvolvido, este trabalho técnico não é notícia. Claro que o que é notícia é

se fizermos um condicionamento parcial de uma via, mas se fazemos o condicionamento parcial da via é porque

queremos garantir condições de segurança à utilização da mesma.

Graças a esse trabalho técnico, a esse trabalho tranquilo das equipas, a esse trabalho que é feito na

retaguarda pelas equipas técnicas da Infraestruturas de Portugal, já foi possível reduzir em um terço as

infraestruturas a necessitar de observação prioritária. Até ao final de 2019, reduziremos para metade o número

atual de infraestruturas que são objeto de atenção prioritária, um esforço que estamos a desenvolver com mais

21 obras que estão no terreno, neste momento, na rede rodoviária e ferroviária. Reduziremos, assim, para

metade essas infraestruturas em necessidade de avaliação prioritária, fruto do reforço do investimento na

rodovia e na ferrovia, no ano em curso e no próximo.

O nosso investimento continua e tem elementos muito emblemáticos, percebendo o País a importância dos

mesmos. Quando foi preciso investir na segurança das infraestruturas, não deixaram de aparecer todos os

recursos necessários. Não foi este discurso estafado das cativações que teve, depois, qualquer adesão à

realidade. Os portugueses sabem!

O Sr. Joel Sá (PSD): — Então não sabem!?

O Sr. Ministro do Planeamento e das Infraestruturas: — Dissemos aqui, comprometemo-nos aqui, que

começará, até ao final do ano, a obra estrutural mais importante da Ponte 25 de Abril em muitos anos!

Sr.as e Srs. Deputados, como aqui disse anteriormente, começará até ao final do ano a grande obra de

manutenção da Ponte 25 de Abril e adjudicaremos, no início do ano, a obra do IP3, essa grande obra reclamada

há tantos anos, que vai permitir dar mais segurança à circulação nesse itinerário.

Aplausos do PS.

Sem o alarme populista e a demagogia desta oposição, que navega ao sabor das notícias, que navega ao

sabor da comunicação social, sem alarmar os portugueses, a nossa estratégia, Sr.as e Srs. Deputados, é bem

diferente: reforçar o investimento público para melhorar as infraestruturas e os serviços. É por isso, Sr.as e Srs.

Deputados, que vos posso dizer — aliás, já o afirmei anteriormente no debate do Orçamento do Estado, mas

quero reforçar essa ideia — que, no ano de 2018, duplicámos o investimento da Infraestruturas de Portugal em

relação ao ano anterior.

O Sr. Jorge Paulo Oliveira (PSD): — Era zero!

O Sr. Ministro do Planeamento e das Infraestruturas: — Sim, Sr.as e Srs. Deputados, para quem passa o

tempo agora, nesta Legislatura, a falar de investimento público, gostava que registassem o seguinte: duplicámos