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I SÉRIE — NÚMERO 44

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Não! Não! As vozes desses locutores do infortúnio que, como diria Junqueiro, vivem «ambos do mesmo

utilitarismo cético, como duas metades do mesmo zero», nem sequer se ocupam com a virtude do alerta e pouco

mais valem do que uma vírgula atrás da verdade.

Podemos ainda não viver no Portugal que mais desejamos, mas o Portugal que hoje já temos, com o Governo

do Partido Socialista, é bem melhor, muito melhor do que o País enfraquecido e desanimado que encontrámos

no início desta Legislatura.

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

É para isso, Sr.as Deputadas e Srs. Deputados, Sr. Primeiro-Ministro, que temos trabalhado.

Nesta semana, em que o excedente orçamental foi dos mais elevados da União Europeia, lembrei-me de

saber se para isso não tínhamos voltado à velha receita do CDS e do PSD, que tornaram a vida das pessoas e

das famílias um tormento e a vida das empresas uma missão quase impossível.

Lembrei-me, então, das melhorias nas vidas do Nuno, da Mariana, da Augusta, do João, do Hugo e do avô

do André, sobre os quais vos falei há exatamente um ano e um mês, também no debate quinzenal. Fui saber

como estão, se melhor ou se pior, para vos recontar.

O Nuno — lembram-se? —, que em 2017 deixara de estar na situação de risco de pobreza, renovou,

entretanto, o seu contrato de trabalho. Agora tem um contrato sem termo, tal como outros 276 000 trabalhadores

por conta de outrem,…

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Carlos César (PS): — … que ao longo destes últimos três anos deixaram de trabalhar na precariedade.

Ele e a sua família vivem agora com mais confiança no dia seguinte e nós sabemos que isso se deveu às

condições criadas pelo Governo do Partido Socialista.

Aplausos do PS.

A Mariana, que estava desempregada e que em 2017 encontrou um emprego, embora com o salário mínimo

nacional, viu o seu salário reforçado em 7,7% em 2018 e em 2019. Agora, ainda não ganha muito, mas já são

600 €!

O seu irmão Pedro, que recebe o salário mínimo há vários anos, contou-lhe que, neste quarto ano de Governo

do Partido Socialista, o seu salário foi aumentado em 95 €.

A Augusta — recordam-se? —, que em 2017, finalmente ao fim de cinco anos, encontrou um emprego, viu

em 2018 o seu rendimento médio mensal líquido aumentar. Além disso, com dois filhos menores, um a

frequentar o 6.º ano e o outro o 9.º ano, sentem um alívio nas despesas com a educação do seu filho mais novo,

por via da gratuitidade dos manuais escolares. E para o próximo ano, a Augusta sabe que essas despesas serão

também aliviadas, porque o seu filho mais velho beneficiará da mesma medida. Está também satisfeita, porque

como toda a sua família se desloca diariamente de transportes públicos, terá este ano uma redução nos passes

sociais. Já fez as contas e acha que poupará cerca de 1300 € anuais no seu cabaz de compras — são mais 100

€ por mês que até dão para poupar e pensar depois noutras aplicações.

Tudo isso acontece, felizmente para muitas famílias, com o Governo do Partido Socialista!

Aplausos do PS.

O João, o jovem de que vos falei em dezembro de 2017, quando ainda se encontrava desempregado e que

na altura passou a contar com o subsídio de desemprego por inteiro, conseguiu, também ele, um emprego, tal

como 340 000 outras pessoas nestes três anos.