I SÉRIE — NÚMERO 47
26
Desde a instituição do dia 27 de janeiro como Dia da Memória do Holocausto que a Assembleia da República
se associa à comemoração, assumindo o papel determinante que as instituições parlamentares devem
desempenhar na preservação da memória coletiva e na defesa dos valores sobre os quais assenta a
democracia. Esta missão deve continuar a passar, na primeira linha, pela recusa dos extremismos que se
alimentam do ódio e que preferem esconder e esquecer as lições do passado.
Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, presta a sua homenagem a todas as vítimas
do Holocausto, renovando o seu compromisso de não esquecer e de, preservando a memória, defender os
valores fundamentais da Humanidade.»
O Sr. Presidente: — Obrigado, Sr. Secretário.
Em primeiro lugar, informo que o Presidente da Assembleia da República se associa a este voto e, em
segundo lugar, informo a Câmara que, para assistir à leitura e votação deste voto de pesar, em evocação do
Dia de Memória do Holocausto, se encontram nas galerias membros do Corpo Diplomático acreditado em
Lisboa, representantes da Comunidade Israelita de Lisboa e da MEMOSHOÁ (Associação Memória e Ensino do
Holocausto), bem como outros convidados.
Passamos, pois, à votação deste voto.
Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.
Passamos ao voto n.º 724/XIII/4.ª (apresentado pelo CDS-PP e subscrito por Deputados do PSD e do PS)
— De pesar pela catástrofe na cidade de Brumadinho, no estado de Minas Gerais, que vai ser lido pelo Sr.
Secretário António Carlos Monteiro.
O Sr. Secretário (António Carlos Monteiro): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:
«No passado dia 25 de janeiro, o estado brasileiro de Minas Gerais foi atingido pela terrível tragédia que
resultou da rutura da barragem Mina do Feijão, na cidade de Brumadinho, e que provocou a morte a 99 pessoas,
o desaparecimento de outras 259, o desalojamento de mais de 150 famílias e a devastação de centenas de
milhares de hectares de vegetação de Mata Atlântica.
Este acidente é tão mais grave quando ocorre em circunstâncias próximas daquelas registadas na localidade
de Bento Rodrigues, em 2015, no estado de Minas Gerais.
Num espaço tão curto no tempo, este estado brasileiro testemunha duas das mais graves tragédias no interior
do seu território, com consequências humanas e ambientais dramáticas para milhares de brasileiros, que
merecem o nosso profundo apoio e solidariedade.
Neste momento de dor e sofrimento, a Assembleia da República expressa o seu profundo pesar às famílias
e amigos enlutados das vítimas e manifesta a sua muito sentida solidariedade para com as autoridades
brasileiras e o povo irmão do Brasil.»
O Sr. Presidente: — Obrigado, Sr. Secretário.
Vamos, então, votar este voto.
Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.
Segue-se o voto n.º 714/XIII/4.ª (apresentado pelo PSD e pelo CDS-PP e subscrito por Deputados do PS) —
De pesar e condenação pela morte de manifestantes na Venezuela, que vai ser lido pelo Sr. Secretário Duarte
Pacheco.
O Sr. Secretário (Duarte Pacheco): — Sr. Presidente, Sr.as Deputadas e Srs. Deputados, o voto é do seguinte
teor:
«A Assembleia da República tem acompanhado, com profunda preocupação, o agudizar da crise política,
económica e social na Venezuela, com fortíssimos efeitos nas condições de vida dos setores mais frágeis da
respetiva sociedade.