21 DE FEVEREIRO DE 2019
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O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, já excedeu em 1 minuto e meio o tempo do CDS, que ainda tem a
intervenção final. Faça favor de terminar.
O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Termino já, Sr. Presidente.
É por isso que o vosso Governo é cada vez mais um pequeno grupo, um grupo familiar. Um grupo familiar
que nada de novo traz ao País, que merece censura e que merece a alternativa que hoje tem, obviamente, um
rosto claro e evidente.
Aplausos do CDS e de Deputados do PSD.
O Sr. Ascenso Simões (PS): — Desceu o nível! Pois é, há sempre uma chinela!
O Sr. Filipe Neto Brandão (PS): — Sr. Presidente, peço a palavra.
O Sr. Presidente: — Para que efeito, Sr. Deputado?
O Sr. Filipe Neto Brandão (PS): — Para uma interpelação à Mesa.
O Sr. Presidente: — Faz favor, Sr. Deputado.
O Sr. Filipe Neto Brandão (PS): — Sr. Presidente, V. Ex.ª, há pouco, lançou um repto aos três partidos que
dispunham de tempo.
O Sr. Presidente: — Exatamente.
O Sr. Filipe Neto Brandão (PS): — O Grupo Parlamentar do Partido Socialista respondeu a esse repto,
inscrevendo a Sr.ª Deputada Jamila Madeira para uma intervenção, o Grupo Parlamentar inscreveu o Sr.
Deputado Telmo Correia. Se o Grupo Parlamentar do PSD…
O Sr. Presidente: — Os grupos parlamentares não são obrigados a esgotar o tempo.
O Sr. Filipe Neto Brandão (PS): — Não se inscrevendo o PSD, o Grupo Parlamentar do PS inscreve o Sr.
Deputado Carlos César, para uma intervenção.
O Sr. Presidente: — Tem, então, a palavra o Sr. Deputado Carlos César.
O Sr. Carlos César (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Primeiro-Ministro e demais membros
do Governo: Uma vez mais discutimos, neste Parlamento, uma moção de censura destrutiva. Desta vez, volvidos
escassos minutos do seu anúncio, mostrou servir para coisa nenhuma.
Não serve para derrubar o Governo, não serviu para apresentar propostas,…
A Sr.ª Isabel Alves Moreira (PS): — Zero!
O Sr. Carlos César (PS): — … não servirá para demonstrar outra coisa que não seja a reconfirmação do
apoio maioritário de que o Governo dispõe nesta Assembleia, uma maioria de partidos cujas diferenças foram e
são de todos conhecidas.
Aplausos do PS.
Tem, porém, uma virtude: mostra que quem está esgotado não é o Governo nem a maioria, que hoje se
repete, esgotada está a oposição, que hoje repete o seu fracasso.