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21 DE FEVEREIRO DE 2019

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A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Isso é história!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Isso já era!

O Sr. Carlos César (PS): — … e foi o atual Governo que a desceu, enquanto subia na zona euro. Subiria,

sim, se aplicássemos a receita do porta-voz para as finanças do PSD, que defende o aumento de impostos, a

reposição do IVA para a restauração, a coleta mínima de 500 € para as empresas que não pagam IRC, o IRS

para as famílias que não pagam por serem pobres, ou até medidas mais comezinhas, como o fim das licenças

de funcionários públicos para a atividade sindical.

Censuram-nos pelo comportamento da nossa economia. Portugal está a convergir com a Europa há nove

trimestres consecutivos, e assim continuará. As exportações atingem o máximo de sempre, o stock de

investimentos estrangeiros está em máximos e o investimento já cresceu 25% com este Governo, quando caiu

9% com o Governo CDS/PSD. Já criámos mais de 350 000 empregos. Já reduzimos o desemprego jovem para

metade e o desemprego de longa duração em mais de metade.

A oposição parece não compreender.

Mas incompreensível, sim, foi ouvir Durão Barroso, na Convenção do PSD, preocupado com o crescimento,

quando foi com ele que Portugal bateu no fundo: Portugal foi um dos dois únicos países europeus que esteve,

então, em recessão.

Aplausos do PS.

Censuram-nos sobre a situação de alguns serviços públicos.

Uma coisa é certa, e já o dissemos neste debate: não se esgotaram, infelizmente, os efeitos corrosivos que

o desinvestimento e a falta de prioridade dada aos serviços públicos pelo Governo CDS/PSD produziram.

São, de facto, ainda muitas as insuficiências e os problemas que perduram, particularmente no SNS.

Perguntamos, porém: e se não tivéssemos investido, como o fizemos, na saúde, que dificuldades não

teríamos agora?! Não teríamos, certamente, uma diminuição do número de pessoas sem médico de família nem

o maior número de consultas de sempre, nem o maior número de cirurgias de sempre, nem o maior número de

transplantes de sempre, nem o maior número de profissionais de sempre no nosso Serviço Nacional de Saúde.

Aplausos do PS.

Sr.as e Srs. Deputados, o CDS não tem uma palavra, na moção de censura que apresentou, sobre as

desigualdades e sobre a pobreza. Pois é, nem pensam nisso!…Mas fiquem a saber que Portugal é o segundo

País da Europa que mais reduziu a pobreza e a exclusão social, e isso foi com o Governo do Partido Socialista!

Aplausos do PS.

O CDS não tem uma palavra sobre o Portugal insular ou sobre o Portugal do interior. Não lhes interessa

saber das medidas em curso de atração de investimento, de benefícios fiscais,…

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Não?! E o benefício fiscal que os senhores chumbaram aquando da

votação do Orçamento do Estado?!

O Sr. Carlos César (PS): — … de redução de custos para as empresas, das medidas de incentivo à fixação

de população ou da estratégia de defesa da floresta.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs Deputados: O PS conhece o ponto de partida que teve em 2015, quando tomou

posse o atual Governo. Em todo este mandato cuidámos de não repetir erros, erros do nosso passado, tal como

erros do Governo anterior.

Gerámos boas expectativas? Sim! Quando se faz bem, não se deixa de esperar que se faça melhor.

Fizemos menos do que prometemos? Não!