26 DE ABRIL DE 2019
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as atividades económicas, associativas e culturais, que baixa à 11.ª Comissão, 1204/XIII/4.ª (BE) — Aprova as
normas orientadoras do Plano Ferroviário Nacional e um programa de investimentos para a sua execução, que
baixa à 6.ª Comissão.
Por último, deram entrada na Mesa, e foram admitidos, os Projetos de Resolução n.os 2112/XIII/4.ª (BE) —
Requalificação da Escola Básica e Secundária de Fajões, concelho de Oliveira de Azeméis, 2113/XIII/4.ª (Os
Verdes) — Urgente remoção das placas de fibrocimento contendo amianto e realização de obras de
requalificação da Escola Básica 2,3 Dr. António Augusto Louro, no Seixal, 2116/XIII/4.ª (PCP) — Recomenda
ao Governo que se uniformize o sistema de avaliação docente no ensino superior, salvaguardando o princípio
do tratamento mais favorável, que baixa à 8.ª Comissão, 2118/XIII/4.ª (PCP) — Programa Extraordinário de
Apoio à Região Autónoma da Madeira de Promoção de Habitação, que baixa à 11.ª Comissão, 2121/XIII/4.ª
(BE) — Manutenção e reparação da Estrada Nacional/Estrada Regional n.º 123, Estrada Regional n.º 266 e
Viaduto de Luzianes-Gare, no concelho de Odemira, 2122/XIII/4.ª (PAN) — Recomenda ao Governo a expansão
da rede de Metropolitano de Lisboa, que baixa à 6.ª Comissão, 2123/XIII/4.ª (PCP) — Pela viabilidade da
empresa, salvaguarda de todos os postos de trabalho e cumprimento dos direitos dos trabalhadores da DURA
Automotive Portuguesa, Lda. (Guarda), que baixa à 6.ª Comissão, 2124/XIII/4.ª (PSD) — Pela suspensão do
projeto de expansão da linha circular (carrossel) do metropolitano em Lisboa, que baixa à 6.ª Comissão,
2125/XIII/4.ª (PCP) — Pela afirmação do direito soberano de Portugal decidir do seu futuro pela resposta aos
problemas do País, 2126/XIII/4.ª (Os Verdes) — Por uma efetiva promoção dos transportes coletivos, que baixa
à 6.ª Comissão, 2127/XIII/4.ª (CDS-PP) — Recomenda ao Governo que, no âmbito do Programa Nacional de
Reformas, adote um conjunto de medidas que permitam colocar Portugal numa trajetória sustentada de
crescimento económico e emprego, 2128/XIII/4.ª (CDS-PP) — Programa de Estabilidade 2019-2023 e Programa
Nacional de Reformas, 2129/XIII/4.ª (PSD) — Rejeita a estratégia económica e orçamental prevista no Programa
de Estabilidade 2019-2023, 2130/XIII/4.ª (PSD) — Por uma alternativa de crescimento forte e sustentável,
2131/XIII/4.ª (PAN) — Recomenda ao Governo que, com a comunidade médica e científica, analise a
possibilidade de assegurar que o diagnóstico de perturbação de hiperatividade com défice de atenção e a
primeira prescrição de metilfenidato e atomoxetina a crianças são realizados por médico especialista, que baixa
à 9.ª Comissão, 2132/XIII/4.ª (CDS-PP) — Recomenda ao Governo medidas excecionais de apoio aos
agricultores afetados pela seca, que baixa à 7.ª Comissão, e 2133/XIII/4.ª (BE) — Recomenda a suspensão do
concurso limitado por prévia qualificação para as obras de prolongamento do quebra-mar exterior e respetivas
acessibilidades marítimas no Porto de Leixões, que baixa à 6.ª Comissão, em conexão com a 7.ª Comissão.
É tudo, Sr. Presidente.
O Sr. Presidente: — Muito obrigado, Sr. Deputado Duarte Pacheco, por esta longa intervenção informativa.
Vamos, então, iniciar o debate sobre o Programa de Estabilidade 2019-2023 e o Programa Nacional de
Reformas.
Tem a palavra, para uma intervenção pelo Governo, o Sr. Ministro do Planeamento, Nelson de Souza.
O Sr. Ministro do Planeamento (Nelson de Souza): — Sr. Presidente, Sr.as Deputadas, Srs. Deputados:
Desde o início, ancorámos o nosso Programa Nacional de Reformas numa estratégia, numa agenda para a
década, sustentada em pilares que vêm valorizando, entre outras, as seguintes prioridades: as pessoas e as
suas qualificações, a inovação e o conhecimento, as respostas às alterações climáticas, os desafios da
digitalização e das transições industrial e energética e o aproveitamento dos novos potenciais da agricultura, da
floresta e do mar.
A partir desta estratégia, desenhámos um programa de reformas, para entregar, em simultâneo — e sublinho
em simultâneo —, resultados em quatro dimensões que interagem entre si.
Em primeiro lugar, conseguir mais crescimento, com uma economia que tem vindo a desenvolver-se acima
da taxa média da zona euro, retomando, desta forma, uma trajetória de convergência com a Europa.
Em segundo, estimular a criação de mais e melhor emprego, com a diminuição drástica da taxa de
desemprego, pela redução da precariedade e pelo aumento continuado do salário mínimo.
Em terceiro lugar, assegurar mais igualdade e coesão social, evidenciada na melhoria dos indicadores de
desigualdade, de pobreza, de privação material e de acesso a serviços públicos de primeira necessidade.