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3 DE MAIO DE 2019

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É muito importante também, por isso, podermos manter uma boa gestão orçamental. Aquilo que me

surpreende é que uma Deputada que, legitimamente, manifesta preocupação com um eventual corte de 1600

milhões de euros em 7 anos esteja tão pouco preocupada por viabilizar um gigantesco aumento de despesa

certa e permanente, de cerca de 800 milhões de euros para cada ano,…

A Sr.ª Ana Rita Bessa (CDS-PP): — Não leu a proposta!

O Sr. Primeiro-Ministro: — … tendo, aliás, a Sr.ª Deputada Ana Rita Bessa tido o desplante de dizer

«apresentem um orçamento retificativo», como se voltássemos à época da desastrosa gestão orçamental em

que V. Ex.ª estava no Governo!

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Muito bem!

A Sr.ª Ana Rita Bessa (CDS-PP): — Essa é a sua proposta!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Como é que é possível estar tão preocupada com 1600 milhões de euros em 7

anos e tão pouco preocupada com a irresponsável proposta do seu partido, que vai aumentar, em 800 milhões

de euros, a despesa certa e permanente com salários, num conjunto de carreiras especiais em Portugal?! Como

é que é possível e qual é a coerência de V. Ex.ª?!

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Continua no uso da palavra a Sr.ª Deputada Assunção Cristas, do Grupo Parlamentar

do CDS-PP.

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, conheço bem a execução dos

fundos comunitários.

A Sr.ª Marisabel Moutela (PS): — A sério!?

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Sei bem como o PRODER estava parado, ou quase parado, quando

lá chegámos e sei bem como os senhores se queixaram da boa execução do PRODER,…

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Pois! Têm má memória!

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — … porque, pela primeira vez na história, houve um regulamento de

transição, da iniciativa de Portugal, que permitiu ter uma excelente negociação.

Deixe-me avivar-lhe a memória, Sr. Primeiro-Ministro. O senhor, quando chegou, como não deu prioridade à

agricultura, foi retirar uma reprogramação ao Comissário Phil Hogan, que pressupunha pôr mais dinheiro,

passando a taxa de cofinanciamento de 85% para 80%.

A Sr.ª Patrícia Fonseca (CDS-PP): — Exatamente!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Grande lata!

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — O senhor retirou-a! E sabe por que razão é que a retirou? Porque

não dá prioridade à agricultura e porque os fundos estavam tão bem executados que o senhor preferiu deixar

milhares de projetos por aprovar.

Aplausos do CDS-PP.

A Sr.ª Marisabel Moutela (PS): — Ah!