I SÉRIE — NÚMERO 17
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Srs. Deputados, pergunto se podemos votar em conjunto os restantes projetos de resolução que versam
sobre a mesma matéria do projeto de resolução que acabámos de votar.
Pausa.
Como não há objeção, vamos votar em conjunto, na generalidade, os Projetos de Resolução n.os 680/XIV/2.ª
(PSD) — Consagra a data de 26 de novembro como o Dia Nacional da Anemia e recomenda ao Governo que
aprove uma Estratégia Nacional para a Prevenção e Tratamento da Anemia, 691/XIV/2.ª (PCP) — Recomenda
ao Governo que estude a criação de uma estratégia nacional sobre a anemia e 720/XIV/2.ª (BE) — Recomenda
ao Governo a criação de um plano nacional de combate à anemia.
Submetidos à votação, foram aprovados por unanimidade, registando-se a ausência do CH.
Estes projetos de resolução baixam à 9.ª Comissão.
Segue-se a votação do Orçamento da Assembleia da República para 2021.
Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do PSD, do BE, do PCP, do CDS-PP, do PAN,
do PEV e das Deputadas não inscritas Cristina Rodrigues e Joacine Katar Moreira e a abstenção do IL.
Vamos votar um requerimento, apresentado pelo PCP, de avocação, pelo Plenário, da votação, na
especialidade, de propostas de alteração, apresentadas por aquele partido, relativas aos artigos 9.º e 10.º da
Lei n.º 55/2012, de 6 de setembro, constantes do artigo 5.º da Proposta de Lei n.º 44/XIV/1.ª (GOV) — Transpõe
a Diretiva (UE) 2018/1808, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de novembro de 2018, respeitante à
oferta de serviços de comunicação social audiovisual.
Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade, registando-se a ausência do CH.
Srs. Deputados, com a aprovação do requerimento que acabámos de votar, como é hábito, cada grupo
parlamentar dispõe de 2 minutos para se pronunciar sobre a matéria, caso o pretenda. Pedia, se fosse possível,
que fosse afixada no nosso quadro a grelha de tempos, para podermos controlar o tempo das intervenções.
Começo por dar a palavra ao proponente. Sendo assim, tem a palavra, em nome do Grupo Parlamentar do
PCP, a Sr.ª Deputada Ana Mesquita.
A Sr.ª Ana Mesquita (PCP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: As avocações trazidas a Plenário pelo PCP abordam questões fundamentais sobre o financiamento do cinema português. Defendemos que o Estado
tem de ser responsável pelo financiamento do ICA (Instituto do Cinema e do Audiovisual, IP) e da Cinemateca
e propomos que o faça com receitas gerais do Orçamento do Estado, consagrando não só um orçamento de
funcionamento, mas também um orçamento de investimento, com receitas de base para a criação
cinematográfica, que vão para além das taxas existentes. Infelizmente, esta proposta do PCP foi rejeitada na
especialidade. Por isso, trazemo-la aqui hoje, porque é determinante para o incentivo à criação de cinema no
nosso País.
Propomos que os operadores de serviços audiovisuais a pedido, por subscrição, paguem uma taxa anual,
mas não uns míseros 1%. Achamos que essa taxa, no mínimo, tem de ser de 2% dos seus proveitos relevantes.
Mas como isso só não chega, propomos ainda que haja aumentos de outras taxas já previstas e o seu
alargamento aos serviços audiovisuais a pedido ou a serviços audiovisuais não lineares. E este é o caso da
proposta que fazemos de aumento para 5% da taxa de exibição de publicidade e de aumento de 3,5 € de
subscrição da taxa anual de acesso a serviços audiovisuais, taxa essa que fica a encargo dos operadores.
Sr.as e Srs. Deputados, o processo de especialidade que vivemos em Comissão foi claramente insuficiente,
deixou graves contradições no texto final. Ainda assim, é possível melhorar, nomeadamente com as propostas
do PCP a serem aprovadas, e dar aqui um sinal de incentivo àquilo que é a produção cinematográfica no nosso
País, que não pode ficar ao abandono e que não pode, apenas e só, estar remetida a taxas que dificilmente
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