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I SÉRIE — NÚMERO 33

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Pausa.

Verifico que há consenso, ninguém se opõe, e vamos, então, iniciar o debate de urgência.

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Hoje vai ser o Presidente de todos os Deputados!

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Deviam ter-se oposto, era mais bonito!

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, em nome do Grupo Parlamentar do Chega, tem a palavra o Sr.

Deputado André Ventura.

O Sr. André Ventura (CH): — Sr. Presidente de algumas bancadas deste Parlamento, Srs. Membros do

Governo, Srs. Deputados: O último relatório que conhecemos, em matéria de imigração, dá-nos conta de cerca

de 1 milhão de imigrantes em Portugal — 1 milhão de imigrantes legais, claro, porque não sabemos, à data de

hoje, a quantidade de imigração ilegal que persiste no nosso País.

Mas há alguns dados que sabemos já: 13,5 % dos contribuintes são hoje estrangeiros em Portugal, quase

20 % dos partos que ocorrem em Portugal são de estrangeiros e os números em todos os serviços da

Administração Pública, da saúde ou da justiça são hoje atingidos pela pressão migratória que Portugal decidiu

acolher.

Mas não só a imigração, enquanto dado, merece a nossa análise. Um terço destes imigrantes estão, segundo

o relatório, num patamar de pobreza, o patamar de pobreza a que o Partido Socialista vetou o País.

Disseram aos imigrantes do mundo inteiro, sobretudo aos mais pobres: «Venham, venham e não têm de

pagar nada. Venham e têm aqui um terreno livre para fazerem o que entenderem, para vos pagarmos subsídios

e continuarmos a pagar o que entenderem.» E, hoje, muitos vivem em tendas, como sem-abrigo, em estações

de comboio ou de metro. É o retrato da imigração socialista, num País cada vez mais pobre e cada vez mais

desiludido com o Partido Socialista.

Aplausos do CH.

À hora a que falamos nesta Câmara, os franceses aprovaram uma nova lei de imigração, a mesma que há

anos o Chega pede, para que este País possa, à semelhança das maiores democracias da União Europeia,

controlar aqueles que chegam ao nosso território.

O PS, com o apoio do PSD, da extrema-esquerda e da Iniciativa Liberal, fez precisamente o contrário:…

A Sr.ª Emília Cerqueira (PSD): — Isso é mentira! Isso é mesmo mentira!

O Sr. André Ventura (CH): — … as portas abertas a toda a gente, o SEF (Serviço de Estrangeiros e

Fronteiras) desmantelado e uma política de insegurança absolutamente estonteante, que hoje os portugueses

sentem em todas as terras de Portugal.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Muito bem!

O Sr. André Ventura (CH): — O PS e o PSD têm um consenso sobre a imigração. Hoje, pela primeira vez,

os portugueses percebem que esse consenso sobre a imigração é um erro grave, que, tal como ocorreu na

Bélgica, em França, na Alemanha e na Holanda, vai trazer consequências para nós e para os nossos filhos, no

futuro.

Aplausos do CH.

Os sem-abrigo aumentaram 80 %. A Europa e o mundo estão sujeitos a um novo risco de terrorismo como

nunca se viu na nossa história, com o conflito israelo-árabe, e, mesmo assim, o Parlamento português abre