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I SÉRIE — NÚMERO 35

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A Sr.ª Clara Marques Mendes (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr. Deputado Carlos Pereira, sabe o que é que não é sério? Não é sério, e os portugueses não levam a sério, um Governo socialista que não consegue governar nem com minoria nem com maioria…

Aplausos do PSD. … e que está sucessivamente a criar crises políticas. Isso é que os portugueses não levam a sério. Aplausos do PSD.Protestos do PS. Qual é a alternativa?! O Sr. Deputado não tem estado ausente do Parlamento, que eu saiba. Temos tido

vários debates em que o PSD tem apresentado alternativas. Aplausos do PSD. Foi para os idosos, foi para as crianças, foi para o Serviço Nacional de Saúde, foi para a habitação. Ó Sr.

Deputado, posso ajudar e pedir que a Mesa distribua todas essas iniciativas… O Sr. Hugo Carneiro (PSD): — As atas! A Sr.ª Clara Marques Mendes (PSD): — … que foram discutidas e chumbadas pelos senhores neste

Parlamento. Aplausos do PSD. Termino, só para dizer o seguinte: Sr. Deputado, a história do nosso País não começou em 2012; os cortes

no nosso País não começaram, infelizmente, em 2012, começaram com o Eng.º José Sócrates, num Governo que os senhores apoiaram.

O Sr. Paulo Rios de Oliveira (PSD): — Bem lembrado! A Sr.ª Clara Marques Mendes (PSD): — E sabe que mais? A história faz-nos justiça, porque os senhores

chamaram a troica e nós tirámos a troica de Portugal. Aplausos do PSD. A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Ministro da Economia, António

Costa Silva. Faça favor, Sr. Ministro. O Sr. Ministro da Economia e do Mar (António Costa Silva): — Sr.ª Presidente, queria cumprimentar os

Srs. Deputados e as Sr.as Deputadas, agradecer muito ao PCP, na pessoa do Deputado Bruno Dias, por ter trazido estes temas ao Parlamento, porque são realmente temas cruciais para o desenvolvimento do País e para a sociedade portuguesa. Quando estamos a discutir o poder de compra e o custo de vida, a questão dos salários e dos rendimentos é absolutamente crucial.

Agora, temos de fazer um retrato e ver qual é o caminho que o País está a percorrer. Há um ano, depois de em outubro de 2022 a inflação ter atingido os 10 %, ouvimos nesta Câmara as projeções mais pessimistas e mais catastrofistas sobre a evolução da economia portuguesa: o País ia colapsar, não tinha hipótese, era o pior do mundo.