6 DE JANEIRO DE 2024
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Protestos da Deputada do PS Maria Antónia de Almeida Santos. Reparem na preocupação do PS nos últimos dias. É resolver o problema das urgências? O Sr. Pedro Pinto (CH): — Não! O Sr. André Ventura (CH): — Não. É impedir, como vimos em Penafiel, idosos durante 17 horas no serviço
de urgências, a dormir? Não. É impedir que grávidas tenham os filhos fora do hospital ou à porta? Não. Qual é a prioridade do PS? Hoje e sempre será a mesma: nomear, pôr boysand girls nos tachos do Estado
para eles poderem continuar a sua vida. Aplausos do CH. Nunca foi sobre a nossa vida. Foi sempre sobre a vida deles e sobre aquilo que tinham de fazer para garantir
que os seus se mantêm nos mesmos lugares, com o mesmo dinheiro, com os mesmos recursos, contra um País que apodrece, contra um País que empobrece e contra um País que perde cuidados de saúde.
Que País nos deixam a oito dias de este Parlamento ficar dissolvido? Não vale a pena enganar os portugueses. A saúde é a marca da vergonha do PS. Quem visitar hoje um serviço de urgências ficará com a ideia clara do que foi o Governo do PS: falta de homens e mulheres motivados, doentes dispersos por corredores, falta de medicamentos e um sistema a colapsar.
Claro que isto é para os pobres e para a classe média, porque os outros, os outros safam-se sempre, como aliás sempre fizeram ao longo da nossa longa história. O caso que nos últimos meses ensombrou a política portuguesa é bem evidência disso mesmo: duas filhas de estrangeiros ricos e poderosos, que chegam a Portugal e obtêm um medicamento de mais de 4 milhões de euros, com um atendimento rápido e uma nacionalidade obtida ainda mais rapidamente.
O Sr. Bruno Nunes (CH): — Que vergonha! O Sr. André Ventura (CH): — Esse caso político é o espelho do serviço de saúde que os socialistas criaram. Aplausos do CH. Para quem trabalhou toda a vida em Portugal, para quem teve de pagar impostos, nada — esperem 17 horas
para serem atendidos. Para quem tem amigos poderosos, para quem é rico ou para quem se mexe nos circuitos políticos, para esses não há esperas, nem filas, nem constrangimentos.
O País que prometeram não é o País que geraram. Geraram um País de poderosos e de elites encrustadas no poder, de onde não querem sair.
Este é bem o exemplo do País que temos de mudar no dia 10 de março. Termino com a mesma pressão do Serviço Nacional de Saúde e as pressões migratórias que estamos a ter.
Em muitos hospitais e centros de saúde do País, a vaga migratória não foi acompanhada do reforço do Serviço Nacional de Saúde. E por isso, os portugueses hoje veem, com espanto, com dor e com muita indignação, muitos que vêm de fora, e que nunca contribuíram com 1 cêntimo para o Serviço Nacional de Saúde, passar-lhes à frente — a eles, aos seus pais e aos seus avós,…
O Sr. Pedro Pinto (CH): — É verdade! O Sr. André Ventura (CH): — … àqueles que construíram e pagaram o nosso Serviço Nacional de Saúde. Vozes do CH: — Muito bem!