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I SÉRIE — NÚMERO 36

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O Sr. Rui Rocha (IL): — E aquilo que a Sr.ª Deputada aqui trouxe nem foram as notícias portuguesas nem foi o Euronews, foi o «PS News», que são as notícias que estão completamente fora da realidade do País.

Protestos de Deputados do PS. É também por isso, porque nunca foram capazes de analisar a realidade do País, que chegamos à situação

em que vivemos hoje em dia. Mas vamos, então, fazer o balanço da governação do PS, nomeadamente em termos de saúde, e é preciso

recordar algumas datas determinantes nesse caminho. Vamos voltar a 17 de junho de 2022. Nesse dia, António Costa fazia uma afirmação da qual nunca mais se

vai livrar. Dizia António Costa: «Na próxima segunda-feira, parte dos problemas do Serviço Nacional de Saúde começarão a resolver-se.»

Srs. Deputados, passou mais de um ano e meio, passaram mais de 567 dias, passaram mais de 80 segundas-feiras e cá estamos, com a saúde pior do que estava nesse mesmo dia.

Aplausos da IL. Aqui estamos, Srs. Deputados, com nenhum problema do Serviço Nacional de Saúde resolvido e com muitos

dos problemas do Serviço Nacional de Saúde agravados, apesar do canal «PS News» que aqui tivemos hoje. Outra data muito importante, Srs. Deputados: 5 de janeiro de 2023. Faz hoje precisamente um ano, nesta

Câmara discutia-se uma moção de censura que a Iniciativa Liberal apresentou ao Governo do PS. Protestos da Deputada do PS Joana Lima. Fundamentos vários para essa moção de censura, mas um deles faz sentido recordar, aqui, hoje: o

fundamento da degradação dos serviços públicos, nomeadamente do Serviço Nacional de Saúde. E o que dizíamos nesse dia, faz hoje um ano, era que não podíamos dar mais tempo ao PS; cada dia de governação do PS seria um dia pior para os portugueses, em tudo, particularmente na saúde.

E vale a pena recordar que essa moção de censura da Iniciativa Liberal foi chumbada, com os votos contra do PS e a abstenção do PSD.

O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Claro! O Sr. Rui Rocha (IL): — O tempo deu razão à Iniciativa Liberal. Cada dia que passou, desde 5 de janeiro de

2023, foi um dia pior para os portugueses. O Sr. Rodrigo Saraiva (IL): — Verdade! O Sr. Rui Rocha (IL): — Portanto, Srs. Deputados, aqui estamos, com um ano e meio decorrido sobre a

afirmação de António Costa de que, na segunda-feira seguinte, o Serviço Nacional de Saúde começaria a resolver os seus problemas e um ano depois da moção de censura que a Iniciativa Liberal apresentou ao PS.

Podíamos ter começado mais cedo a resolver os problemas dos portugueses, no acesso à saúde e em muitas outras áreas, mas aqui estamos.

Um ano depois da moção de censura, temos hoje mais de 1 milhão e 700 mil portugueses sem médico de família. Nessa altura, tínhamos 1 milhão e 400 mil. As coisas, de facto, continuaram a piorar, como prevíamos.

Mas há mais datas que podemos recordar e também mais promessas de António Costa que podemos avaliar, quanto à sua execução.

Em 2016, António Costa dizia: «Até ao final de 2017, todos os portugueses terão acesso a um médico de família.»

Mais uma data e mais uma promessa. Em outubro de 2018, Marta Temido, com António Costa ao lado, dois anos depois de este ter feito a primeira promessa de médico de família para todos, dizia, em Baguim do Monte: