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10 DE JANEIRO DE 2024

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O Sr. António Prôa (PSD): — Bem-vindos às PPP! O Sr. Hugo Costa (PS): — … no que concerne à conceção, construção, financiamento e manutenção.

Seguindo as melhores práticas europeias, nomeadamente a experiência francesa, ficando na esfera do Estado, através da IP (Infraestruturas de Portugal), as componentes de operação, assegurando a gestão da circulação. Ou seja, o controlo estratégico que faltou em outros processos de concessão de monopólios naturais, sendo, pelas regras da concorrência, a rede aberta a todos os operadores de transporte ferroviário.

E porquê a necessidade de avançar já? Estão previstos 730 milhões de euros de fundos comunitários destinados exclusivamente a Portugal, mas para isso os factos e a experiência demonstram que temos de ter uma candidatura bem-sucedida, até 30 de janeiro, ao denominado CEF (Connecting Europe Facility). A ausência de uma candidatura bem-sucedida resultará na realocação dos fundos de Portugal para outros países da coesão, num processo competitivo, perdendo novamente Portugal o comboio do desenvolvimento.

Portugal não pode continuar sem a capacidade de decidir, sendo por isso necessária a responsabilidade de todos, nomeadamente do maior partido da oposição.

O Sr. António Topa Gomes (PSD): — E do Governo, já agora! O Sr. Hugo Costa (PS): — Este é um tema de consensos, sendo importante a declaração de voto favorável,

já tornada pública, ao nosso projeto de resolução. Da parte do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, tudo faremos para não desperdiçarmos este montante,

que a qualquer país mais desenvolvido faria falta, assim como não falharemos ao investimento crucial para o nosso País.

O Sr. António Prôa (PSD): — Agora é que é! O Sr. Hugo Costa (PS): — Esta é uma oportunidade que não podemos perder para o País. Aplausos do PS. O Sr. Presidente: — O Sr. Deputado tem dois pedidos de esclarecimento, aos quais, suponho, responderá

em conjunto. O Sr. Hugo Costa (PS): — Sim, Sr. Presidente. O Sr. Presidente: — Para formular o primeiro pedido de esclarecimento, tem a palavra o Sr. Deputado Paulo

Rios de Oliveira, do Grupo Parlamentar do PSD. O Sr. Paulo Rios de Oliveira (PSD): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados,

Sr. Deputado Hugo Costa, no final dos nossos trabalhos parlamentares, ao fim de oito anos de Governo, o PS não quer falar do passado, o PS não quer falar do presente, o PS já só quer falar do futuro, na reencarnação do velho argumento do «agora é que vai ser».

Aplausos do PSD. Protestos do PS. O Sr. Francisco César (PS): — O PSD é que só quer falar do passado! O Sr. Paulo Rios de Oliveira (PSD): — Para que os portugueses nos percebam — e eu nem me ouço, Sr.

Presidente —, o Partido Socialista veio ao Parlamento pedir aos grupos parlamentares que ajudem o Partido Socialista a instar o Governo a governar.