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11 DE JANEIRO DE 2024

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O Sr. Filipe Melo (CH): — … sabendo-se de antemão o resultado ilíquido que a empresa ia ter nesse ano.

Portanto, Srs. Deputados, acho que estão feitas as apresentações em relação a uma empresa tão estratégica

para o País, que emprega tanta gente neste País e que tão bem leva o nome de Portugal aos quatro cantos do

mundo.

Aplausos do CH.

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): —A Mesa não dispõe de mais pedidos de intervenção, pelo que vamos

passar à fase de encerramento.

Para encerrar este debate, tem a palavra o Sr. Deputado Pedro Pinto, do Grupo Parlamentar do Chega.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O Chega trouxe hoje, a esta Casa, um

debate importante sobre as empresas públicas intervencionadas pelo Estado.

Sobre o dinheiro dos contribuintes, os portugueses estão sobrecarregados com impostos e amarrados às

esmolas do Estado, porque para eles não há salários dignos.

O PS lida mal com a transparência, com a clareza, com negócios limpos: isso já todos sabíamos! Daí o

incómodo de hoje em alguns Deputados do Partido Socialista.

A pergunta que se faz é: onde está Pedro Nuno Santos? Chegou no final do debate, está sentado lá atrás.

Normalmente, fica cá à frente, desde que é Secretário-Geral do Partido Socialista, mas hoje não teve a

coragem…

O Sr. André Ventura (CH): — Exatamente!

O Sr. Porfírio Silva (PS): — Não sejas mentiroso!

O Sr. Pedro Pinto (CH): — … de vir aqui para a frente, de vir dar a cara e falar neste debate sobre negócios

ruinosos, quando foi ele próprio que os fez.

Aplausos do CH.

Pedro Nuno Santos perdeu a oportunidade de chegar aqui e dizer: «Sim, fizemos o negócio! Sim, o Bloco de

Esquerda e o PCP sabiam! Foi em segredo, na calada da noite, com o dinheiro dos contribuintes, mas o Bloco

de Esquerda e o PCP estavam ao corrente de tudo.»

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — É mentira!

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Ao Sr. Deputado Pedro Nuno Santos faltou-lhe coragem; preferiu esconder-se e

não vir dar explicações aos portugueses. Faltou coragem a Pedro Nuno Santos, faltou coragem ao PS: faltou

coragem para enfrentar os portugueses, faltou coragem para deixar vir a este Parlamento João Leão, Catarina

Martins ou Jerónimo de Sousa.

Coragem é o que falta a este Partido Socialista. Preferem negócios às escondidas, reuniões em segredo,

reuniões secretas, na calada da noite, reuniões que vão ter, por exemplo, à Operação Influencer.

Estes negócios obscuros vão ter a outra palavra, que é a palavra «corrupção»: é outra palavra que o PS tem

dificuldades em gerir, até porque o que mancha as instituições são as negociatas que se fazem nas autarquias,

os negócios do lítio ou do Freeport, em Alcochete. É isso que mancha o PS e, por isso, não gostam da

transparência.

O Partido Socialista habituou-se a fazer o que quer; habituaram-se a ser os donos disto tudo. Os portugueses

não entendem porque temos de comprar ações dos CTT. Os portugueses não entendem porque temos de meter

milhões na TAP. Os portugueses não entendem porque metemos 25 mil milhões de euros nos bancos. E muito

menos se entende que nunca, mas nunca esse dinheiro tenha sido devolvido aos portugueses!