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22 DE ABRIL DE 1981

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QUADRO XXXVII Quadro do financiamento da economia

(Milhões de contos) preços correntes]

"VER DIÁRIO ORIGINAL"

Fonte: Estimativa do DCP.

2.10 — Energia

Nos quadres xxxvm e xxxix juntos apresentam-se os balanços energéticos nacionais em 1970 e 1979.

A estrutura do consumo final de energia pouco variou na decaída, notando-se sempre o predomínio da indústria (43,0 % a 47,6 %), seguida dos transportes (30,9% a 27,3%). O sector residencial — comercial mantém uma participação baixa (21,4% a 19,0%) relativamente ao que sucede noutros países, onde há maiores necessidades de aquecimento.

O consumo de energia final cresceu na década à taxa média anual, cumulativamente, de 5,0 %. A sua capitação cresceu a 4,0 %, mas manteve em 1979 um valor muito inferior ao da média dos países da CEE (2,85 tep/hab). Tanto uma como a outra cresceram mais fortemente do que o PIB, sendo de 1,04 e 0,83 as respectivas elasticidades.

Observando a composição da energia primáriaa utilizada, verifica-se uma crescente dependência do petróleo e, em consequência, de fontes energéticas externas (77,0% em 1970 e 82,8% em 1979). Os únicos recursos nacionais aproveitados foram: a hidroelectricidade (8,5 % em 1970 e 9,8 % em 1979), as tenhas (10,8 % em 1970 e 6,3 % em 1979) e o carvão (3,8 % em 1970 e 1,0% em 1979). Também se nota que apenas utilizamos substancialmente duas fontes de energia de entre as quatro mais importantes no Mundo: petróleo, carvão, gás natural e hidroelectricidade.

Esta situação levou a termos sentido fortemente o impacte dos choques petrolíferos ocorridos em 1973-1974 e 1978-1979, que provocaram a sextuplicação do preço das ramas de petróleo. Os correspondentes aumentos da factura petrolífera produziram efeitos no nível das contas com o exterior, contribuindo crescentemente para cs respectivos défices (veja quadro xl).