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2621 | II Série A - Número 064 | 29 de Maio de 2004

 

e ginásio polivalente, sendo frequentado por cerca de 2000 alunos, distribuídos por diversas áreas de formação.

Em relação às infra-estruturas de carácter recreativo e cultural:

a) Polidesportivo descoberto;
b) Parque infantil, integrado no centro urbanístico da povoação;
c) Grupo de teatro, constituído por pessoas de diversas idades, que percorre o País para mostrar a sua arte;
d) Grupo Coral Santa Cecília de Calvão (Orfeon);
e) Grupo de escuteiros com sede própria;
f) Realização de festivais de folclore, encontros de coros e feiras de gastronomia regional.

IV - Turismo

A povoação dispõe de uma vasta zona florestal, que proporciona um ambiente de rara beleza que confina com as praias fluvial e marítima do Areão, além de um lago natural, de seu nome "Barreio de Calvão".
Quanto à hotelaria, possui uma albergaria com serviço de alojamento, refeições, festas e banquetes.

V - Património

Dignas de visita, a Igreja Paroquial de Arte Moderna e a Casa Gandareza, monumento a preservar, além do Moinho Judeu, típico desta zona, e do Colégio de Nossa Senhora da Apresentação.

VI - Saúde

A povoação dispõe de várias infra-estruturas:

1) Uma extensão de saúde, composta por um vasto quadro médico, para dar o apoio necessário a cuidados primários;
2) Uma farmácia;
3) Uma clínica de medicina dentária;
4) Uma clínica de análises e outros serviços na área da saúde;
5) Serviços de segurança social garantidos.

VII - Actividades económicas

1) As principais actividades rurais são o cultivo do milho e da batata, aliado à exploração agro-pecuária;
2) Quanto à restauração e comércio:

a) Três restaurantes;
b) Duas padarias - pastelarias;
c) Sete cafés, bares e snack-bares;
d) Um salão de festas;
e) 21 estabelecimentos comerciais de variadas actividades;
f) Feira que se realiza duas vezes por mês, aos dias 2 e 17, quase centenária, uma das mais concorridas da região.

3) A nível empresarial possui 17 empresas e um posto de abastecimento de combustível.
4) Serviços:

a) Uma agência bancária;
b) Um gabinete de contabilidade;
c) Dois gabinetes de seguros;
d) Dois gabinetes de projectos;
e) Uma estação de correios;
f) Uma Igreja Paroquial.

VIII - Ambiente

A povoação dispõe de redes de abastecimento de água ao domicilio, televisão por cabo, rede de energia eléctrica, arranjo urbanístico das principais ruas, passeios e zonas de lazer. Possui uma vasta zona florestal, de ar puro por excelência.

IX - Transportes

A povoação dispõe de uma rede de transportes públicos e colectivos, assegurando assim o transporte de todos os estudantes e utentes.

X - Gastronomia

O prato forte da gastronomia regional é o leitão à bairrada e a chanfana.
A elevação desta povoação a vila é mais um enorme estímulo para a aceleração do seu desenvolvimento sustentado, com as consequentes repercussões na atracção de novos investimentos e na melhoria da qualidade de vida da população.
Face ao exposto, encontram-se reunidos os requisitos previstos no artigo 12.º, conjugado com o artigo 14.º da Lei n.° 11/82, de 2 de Junho, para que a povoação de Calvão seja elevada à categoria de vila.
Assim, os Deputados do Grupo Parlamentar do CDS-PP, abaixo assinados, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, apresentam o seguinte projecto de lei:

Artigo único

A povoação de Calvão é elevada à categoria de vila.

Palácio de São Bento, 13 de Maio de 2004. Os Deputados do CDS-PP: Miguel Paiva - Manuel Cambra - Telmo Correia.

PROJECTO DE LEI N.º 454/IX
ELEVAÇÃO DA POVOAÇÃO DA GAFANHA DA BOA HORA, NO CONCELHO DE VAGOS, À CATEGORIA DE VILA

Nota justificativa

I - Breve caracterização

Existem, pelo menos, duas opiniões dignas de serem aceites sobre a origem e sentido do nome da povoação da Gafanha.
Há quem defenda que o nome advém da circunstância de a Gafanha ter sido, em tempos remotos, local destinado à recolha, assistência ou cura dos "gafentes" ou "leprosos", eventualmente por ter sido uma zona despovoada, onde abundavam extensos areais, uma zona isolada do mundo.
Há, por outro lado, quem sustente que, em virtude do terreno ser arenoso, por influência das marés (banhada pela ria e perto do mar), abundou aí o junco, planta utilizada na adubagem das terras, cortada à "gadanha". Com efeito, na época do corte do junco, grupos de homens dirigiam-se à Gafunha a fim de "gadanhar" o mesmo. Este terreno, com o andar do tempo, terá originado o verbo "gafanhar", como diziam: "Vamos à Gafanha do junco".
O povoamento da Gafanha parece remontar a 1677, por gente de Vagos, a povoação mais importante e próxima da Gafanha. De salientar que toda a Gafanha, desde a Nazaré, hoje cidade, até ao Areão, pertenceu a Vagos, até 1856.
Vagos viria a influenciar o nome de outra povoação, Gafanha da Vagueira, esta última dotada de uma grande praia, pertencendo hoje à freguesia de Gafanha da Boa Hora.