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11 | II Série A - Número: 056S2 | 20 de Janeiro de 2009

Gráfico I.2. Importações (VH nominal, MM3) -8
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Diferencial Total Total sem Combustíveis Fonte: INE.

A evolução da procura externa líquida em 2008 fundamenta a deterioração do saldo da balança corrente medido em percentagem do PIB, sendo aqui de destacar o elevado contributo que a componente energética para esta evolução. Os dados até ao 3º trimestre denotam uma forte deterioração do saldo da balança corrente, tendo atingido -11,4% do PIB (que compara com -10,0% em todo o ano de 2007), reflectindo a evolução desfavorável da Balança de Bens e Serviços.

Quadro I.3. Necessidades de Financiamento da Economia (em % do PIB) Saldo das Balanças Corrente e de Capital
Necessidades líquidas de financiamento face ao exterior -8,7 -10,5 -9,2 -8,4 -7,6
- Saldo da balança corrente -10,0 -12,1 -10,7 -9,9 -9,1 da qual Saldo da balança de bens e serviços -7,4 -9,2 -9,0 -8,8 -8,2
- Saldo da balança de capital 1,3 1,6 1,5 1,5 1,5 2007 2008(e) 2009(p) 2010(p) 2011(p) Fontes: INE; Banco de Portugal e Ministério das Finanças e da Administração Pública.

Para 2009 prevê-se a sua melhoria, beneficiando da quebra das importações e da melhoria da balança de rendimentos, associada à evolução esperada para as taxas de juro. As necessidades líquidas de financiamento externo acompanham esta evolução, estimando-se uma subida de 1,8 p.p. do PIB em 2008, não obstante a melhoria esperada no saldo da balança de capital (Quadro I.3).
No que respeita à evolução da inflação, a primeira metade de 2008 caracterizou-se pela manutenção do movimento de subida iniciada no terceiro trimestre de 2007, em virtude do aumento sistemático dos preços das matérias-primas energéticas e dos bens alimentares ocorrido nesse período. Na segunda metade do ano, porém, as cotações destes bens nos mercados internacionais passaram a apresentar uma evolução descendente, contribuindo para que as variações homólogas do índice de preços no consumidor (IPC) apresentassem descidas sucessivas. Assim, no conjunto de 2008 a inflação situou-se em 2,6%, valor apenas marginalmente superior ao verificado em 2007 (2,5%). Em 2009, a inflação