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15 | II Série A - Número: 090 | 28 de Março de 2009

No censo de 1920, a vasta e importante freguesia de Olival possuía 1389 habitações (fogos) e 5781 habitantes. Com a criação em Março de 1928 das freguesias de Gondemaria e de Urqueira, por desanexação da freguesia-mãe de Olival, esta ficou com a sua superfície reduzida a 21,3 Km2, apresentando no censo de 1930 o total de 865 fogos e 3059 habitantes. Pelo censo de 2001 no Olival viviam 2159 habitantes e continha 1424 edifícios.
Presentemente agrega os seguintes lugares: Aldeia Nova, Barrocaria, Boieiro, Brejo, Camalhotes, Capucho, Carcavelos de Baixo, Carcavelos de Cima, Cardal, Casais de Carcavelos, Casais dos Montes, Casal da Mata, Casaria, Cisterna, Conceição, Esperança, Gaiteiros, Moinhos, Montalto, Mossomodia, Óbidos, Pairia, Paiveira, Pedreira, Penedo, Ribeira, Ribeira da Mossomodia, Soutaria, Tomareis, Valinho e Ventilharia.
Especialmente durante o 3.º quartel do século passado, enorme surto de emigração de trabalhadores agrícolas e indiferenciados, especialmente para França, reduziu a população residente do Olival quase a metade. Esse fenómeno, para além do seu negativo efeito da separação das famílias quando mulheres e filhos ficavam, teve o mérito social de melhorar a qualidade de vida com a entrada das sucessivas remessas de capitais e possibilitou a paulatina especialização profissional de quem emigrou. Nos anos 90 essa tendência emigratória abrandou e inverteu, verificando-se o regresso de muitas famílias já com melhores condições de vida e com outra formação profissional, vindo incrementar o comércio e a indústria local.

II – Razões de ordem histórica Para além de objectos paleolíticos encontrados que levam a crer que o Olival era já povoado na préhistória, identificaram-se por duas vezes distintas em meados do Séc. XX, mesmo no centro da povoação do Olival e num raio de cem metros, uma ou mais vilas romanas, com destaque para mosaicos do Séc. III valiosos e bem conservados, bem como ainda vestígios de calçada romana.

A freguesia de Santa Maria do Olival é muito antiga, datando a sua primeira igreja dos finais do Séc. XII, erguida sob mando do rei D. Sancho I e do bispo de Évora, D. Soeiro, como se declara nas inquirições coevas e em documento arquivado na Catedral de Zamora. Foi confirmada como tal na visitação de 1211. Era dotada de pároco apresentado (nomeado) pelo Bispo de Lisboa, até à instituição da Colegiada de Ourém em 1445.
Desde então até 1834, período da existência da importante Colegiada, foram quatro as freguesias que tinham o estatuto de suas filiais anexas (Olival, Ourém, Seiça e Freixianda), sendo o cabido da Colegiada que Vila Romana no Olival – Descoberta em 1972 Consultar Diário Original