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8 | II Série A - Número: 027S2 | 26 de Janeiro de 2010

ano de 2009, embora persistam desequilíbrios importantes que podem provocar, ainda, turbulências de alguma gravidade. 4. Também do lado positivo, regista-se alguma recuperação do crescimento económico mundial e consequentemente do comércio internacional, embora ainda não se atinjam os ritmos de crescimento verificados antes da crise. A recuperação tem, no entanto, mostrado ritmos diferenciados consoante as zonas do Globo, apresentando o espaço europeu, no seu conjunto, um ritmo de recuperação ainda relativamente reduzido e insatisfatório.

5. No que respeita especialmente à economia portuguesa e às suas exportações de bens e serviços são motivo de redobrada preocupação as previsões do ainda muito baixo crescimento para 2010 relativamente às economias dos países com maior peso económico na União Europeia, nomeadamente, a Espanha, já que esta constitui o principal destino das nossa exportações e assume também importância significativa relativamente à mobilidade dos trabalhadores portugueses. 6. Neste contexto, embora sem dúvida o cenário macroeconómico internacional se apresente hoje mais desanuviado do que sucedia há um ano atrás, ele ainda está longe de proporcionar facilidades à evolução da economia portuguesa. Em particular, seria um grave erro pensar que bastará a recuperação económica mundial, tal como ela hoje se antevê, para levar por arrastamento a economia portuguesa para níveis de crescimento económico satisfatórios.

7. Conforme o CES referiu no parecer sobre a Proposta de Lei do Orçamento para 2009, a actual crise mundial veio a incidir sobre uma