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9 | II Série A - Número: 027S2 | 26 de Janeiro de 2010

situação também ela de crise da economia nacional que se vem prolongando desde praticamente o início do século. Os fracos ritmos de crescimento registados, dos mais baixos da União Europeia e que se têm mantido numa rota de divergência com a média da União Europeia ao longo da última década, o crescimento continuado do desemprego, que atinge hoje mais de 10% da população activa, a não melhoria da qualidade do emprego, pelo aumento da precariedade e a situação de grande endividamento, tanto interno como externo, são os afloramentos mais visíveis desta crise que, dado o seu prolongamento do tempo, se tem de classificar de estrutural.

8. Dentro deste contexto, as opções de política económica para os próximos anos terão de ter em conta a necessidade de combater as causas da crise estrutural num contexto pouco favorável, ao mesmo tempo que se torna imperativa a sustentação, a curto prazo, da economia e das medidas de criação e manutenção dos postos de trabalho, de apoio aos desempregados, de melhoria do poder de compra dos trabalhadores e pensionistas e outras medidas de apoio social às camadas menos favorecidas da população.

9. O CES considera que o Documento das Grandes Opções não dá uma resposta clara e suficiente a esta dupla necessidade.

10. Efectivamente e à semelhança de casos anteriores de documentos de GOP de legislatura, o Documento não vai além, no essencial, de uma lista de intenções ou até de ideias de actuação, juntamente com algumas medidas mais ou menos concretizadas. Parece inclusivamente não faltar em diversos domínios do Documento a ideia de que bastam mudanças legislativas ou a criação de novos organismos para