O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

22 | II Série A - Número: 047 | 16 de Março de 2010

A elevada incerteza que caracteriza ainda a recuperação da actividade económica e financeira a nível mundial, aconselha prudência adicional na formulação das previsões macroeconómicas.
Para 2010, prevê-se uma recuperação da economia portuguesa, estimando-se um crescimento de 0,7% para o ano. Esta melhoria deverá estar associada à recuperação da procura externa, reflectindo-se no crescimento das exportações para este ano.

Quadro I.4. Principais indicadores (taxa de variação, %)

Legenda: (e) estimativa; (p) previsão. Nota: (a) Medida pela variação média anual do Índice de Preços no Consumidor.
Fontes: INE e Ministério das Finanças e da Administração Pública.

Também o consumo privado deverá apresentar um crescimento positivo, de cerca de 1%, acima do crescimento do PIB, evolução que se prevê estar associada ao aumento do consumo de bens duradouros, em linha com o comportamento pró-cíclico desta variável. Em 2010, e não obstante uma recuperação assinalável face a 2009, o investimento deverá registar uma variação real negativa. Esta evolução encontra-se associada à prevista melhoria significativa do sentimento económico, em linha com a recuperação da actividade económica, que se deverá repercutir positivamente no crescimento do investimento empresarial. Caberá, em 2010, ao investimento empresarial o contributo positivo para a evolução do investimento global, complementando o investimento público enquanto elemento dinamizador daquele agregado. Após a forte contracção registada em 2009, os fluxos de comércio internacional deverão recuperar significativamente, passando, quer as exportações quer as importações, a registar variações homólogas positivas. Em particular, tanto as exportações de bens como de serviços deverão apresentar crescimentos reais, prevendo-se que a rubrica de bens apresente uma evolução relativamente mais favorável. Em linha com a recuperação da procura global, e reflectindo a evolução mais favorável das outras componentes da despesa, espera-se que as importações apresentem um crescimento real em PIB e Componentes da Despesa (em termos reais)
PIB 0,0 -2,7 0,7 0,9 1,3 1,7
Consumo Privado 1,7 -0,8 1,0 0,8 0,9 1,0
Consumo Público 1,1 3,5 -0,9 -1,3 -1,4 0,2
Investimento (FBCF) -0,7 -11,1 -0,8 1,0 1,6 1,8
Exportações de Bens e Serviços -0,5 -11,4 3,5 4,1 4,5 4,6
Importações de Bens e Serviços 2,7 -9,2 1,7 1,9 1,9 2,0
Evolução dos Preços
IPC 2,6 -0,8 0,8 1,9 1,9 2,0
Evolução do Mercado de Trabalho
Emprego 0,4 -2,8 -0,1 0,1 0,4 0,6
Taxa de Desemprego (%) 7,6 9,5 9,8 9,8 9,5 9,3
Produtividade aparente do trabalho -0,4 -0,1 1,3 0,8 0,9 1,2
Saldo das Balanças Corrente e de Capital
Necessidades líquidas de financiamento face ao exterior -10,3 -9,4 -9,3 -9,1 -8,7 -8,3
- Saldo da balança corrente -12,1 -10,6 -10,8 -10,8 -10,6 -10,6 da qual Saldo da balança comercial -12,1 -10,0 -10,3 -9,9 -9,5 -9,5
- Saldo da balança de capital 1,8 1,2 1,6 1,7 2,0 2,0
2013(p)2010(p) 2011(p) 2012(p) 2008 2009(e)
II SÉRIE-A — NÚMERO 47
__________________________________________________________________________________________________________
22


Consultar Diário Original