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88 | II Série A - Número: 047 | 16 de Março de 2010

Na simulação da resposta da economia nacional a um cenário de taxas de juro mais elevadas considera-se que, ao longo de todo o período de projecção, as taxas de juro de curto prazo se mantêm 1 p.p. acima do valor projectado no cenário base. O Gráfico V.2 apresenta os principais resultados obtidos com a projecção deste novo cenário.
Os efeitos adversos sobre o crescimento real da economia nacional encontram-se limitados a 2011, fruto de uma contracção apreciável da procura interna. Neste período é também visível uma aceleração dos preços no consumidor. Os efeitos adversos sobre o mercado de trabalho são praticamente marginais e, por isso, menores do que no caso do choque petrolífero, uma vez que o impacto negativo na actividade económica real se concentra exclusivamente em 2011.
Quanto às necessidades de financiamento face ao exterior, o efeito negativo das taxas de juro mais elevadas faz-se sentir por via do maior montante de juros pagos ao exterior, sendo este efeito pronunciado ao longo do horizonte de projecção. Os encargos financeiros associados à dívida pública são também maiores do que no cenário base, o que provoca um agravamento do défice orçamental entre 2011 e 2013, e uma consequente deterioração progressiva do nível da dívida pública.

Gráfico V.2. Análise de Sensibilidade ao Aumento da Taxa de Juro de Curto Prazo em 1p.p 0,0
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PIB real
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PIB nominal
Diferencial Cenário base Taxa de Juro 1% mais alto
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2009 2010 2011 2012 2013
T
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Deflator do consumo privado
Diferencial Cenário base Taxa de Juro 1% mais alto
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Taxa de desemprego
Diferencial Cenário base Taxa de Juro 1% mais alto