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13 | II Série A - Número: 109 | 22 de Março de 2011

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Nos anos mais recentes, o peso das exportações no PIB tem vindo a aumentar, com excepção do ano de 2009 em resultado da diminuição significativa do comércio mundial. Vários factores relacionados com as próprias características das exportações influenciam este crescimento. Do lado dos bens, tem-se assistido a um aumento do grau de intensidade tecnológica dos produtos exportados, passando de produtos de baixa intensidade tecnológica para outros de maior grau de intensidade tecnológica. Também no que se refere aos parceiros comerciais se tem verificado uma maior diversificação de mercados, com reforço da importância do mercado extracomunitário, ainda que o mercado intracomunitário continue a ter maior relevância. No que se refere à exportação de serviços, o turismo continua a ser dominante, mas tem-se assistido a uma intensificação do crescimento das exportações dos outros serviços prestados às empresas e, embora em menor escala, do software e investigação e desenvolvimento. Em 2010, as exportações de bens e serviços cresceram em termos reais, 9,6% e 6,3%, respectivamente, tendo contribuído para a redução do défice da balança de bens e serviços, depois de em 2009 terem apresentado quebras de 13,6% e 6%, respectivamente.

Gráfico I.14- Exportações de produtos industriais transformados por grau de intensidade tecnológica (%) Gráfico I.15- Peso das exportações extracomunitárias no total das exportações de bens Fonte: GEE, Ministério da Economia. Fonte: INE.

O gráfico I.11 demonstra, ainda, o elevado grau de dependência de Portugal face ao exterior em termos energéticos: o défice da balança comercial diminui significativamente quando se exclui a energia. Face a esta situação, o desenvolvimento de uma política de promoção de energias renováveis tem sido uma das linhas estratégicas do desenvolvimento do país, tendo como objectivo, entre outros, a redução das importações de energia, de modo a diminuir significativamente o défice externo da economia portuguesa.
Neste contexto, as necessidades de financiamento da economia, que tem vindo a registar valores muito elevados desde 2003, diminuíram em 2010 face ao ano anterior, tendo representado 8,4% do PIB face a 9,8% em 2009.

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