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28 | II Série A - Número: 011S2 | 15 de Outubro de 2013

deverá ser sustentada, tendo em consideração que nos últimos anos se verificou uma trajetória ascendente da taxa de poupança, bem como uma redução do endividamento das famílias.
A inflação deverá atingir 1% em 2014, num contexto de ausência de tensões inflacionistas nos mercados internacionais de commodities. Esta ligeira subida da inflação de cerca de 0,4 p.p. face a 2013 traduzirá alguma maior pressão ascendente sobre os preços da melhoria da procura interna, e algum ganho de rentabilidade dos empresários, após anos consecutivos de contração das margens de lucro.

I.2.3. Previsões Macroeconómicas e Orçamentais de Entidades Internacionais O Programa de Ajustamento Económico tem subjacente uma monitorização regular da implementação das medidas que lhe são subjacentes. Assim, trimestralmente, são realizadas avaliações que, além de incidirem sobre o cumprimento das medidas, atualizam as projeções macroeconómica e orçamentais.
Este facto justifica o alinhamento entre as projeções realizadas pelo Governo, a CE e o FMI.
Deste modo, as divergências face às projeções publicadas por estas instituições decorrem somente da diferença no momento da sua divulgação. As atuais projeções subjacentes à proposta do OE2014 são consistentes com as das oitava e nona avaliações, e resultam quer da atualização das hipóteses externas, quer da incorporação de dados quantitativos e qualitativos divulgados até ao terceiro trimestre de 2013.
Quadro I.2.4. Previsões macroecómicas (taxa de variação, em %)

Nota: Ausência de dados refere-se à inexistência de previsão para a variável ou série não comparável.
Fonte: Ministério das Finanças; Comissão Europeia, The Economic Adjustment Programme for Portugal seventh review - Winter 2012/2013; OCDE, Economic Outlook, maio 2013; FMI, World Economic Outlook, outubro 2013 No caso específico da OCDE, as suas projeções são realizadas de forma autónoma das projeções das demais instituições. Nos indicadores orçamentais, é a organização internacional que apresenta as maiores divergências, nomeadamente nos saldos orçamentais, sendo a única entidade que prevê um défice primário para 2014, mas ao nível dos saldos estruturais é a instituição que apresenta os valores mais elevados, consequência de uma estimativa da componente cíclica mais negativa e de diferenças no apuramento das medidas temporárias. 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014
P I B e C o m p o n e n t e s d a D e s p e s a ( e m t e r m o s r e a i s ) P I B - 1 , 8 0 , 8 - 2 , 3 0 , 6 - 2 , 7 0 , 2 - 1 , 8 0 , 8 C o n s u m o P r i v a d o - 2 , 5 0 , 1 - 3 , 5 0 , 1 - 4 , 0 - 1 , 5 : : C o n s u m o P ú b l i c o - 4 , 0 - 2 , 8 - 2 , 6 - 2 , 0 - 3 , 9 - 2 , 0 : : In v e s t i m e n t o ( F B C F ) - 8 , 5 1 , 2 - 7 , 7 2 , 5 - 1 0 , 6 - 0 , 7 : : E x p o r t a ç õ e s d B e n s e S e r v i ç o s 5 , 8 5 , 0 0 , 8 4 , 4 1 , 4 5 , 1 6 , 0 4 , 9 Im p o r t a ç õ e s d e B e n s e S e r v i ç o s 0 , 8 2 , 5 - 3 , 9 3 , 1 - 3 , 1 1 , 3 0 , 8 2 , 6
E v o l u ç ã o d o s P r e ç o s
IH P C 0 , 6 1 , 0 0 , 7 1 , 0 0 , 0 0 , 2 0 , 7 1 , 0
E v o l u ç ã o d o M e r c a d o d e T r a b a l h o
T a x a d e D e s e m p r e g o ( % ) 1 7 , 4 1 7 , 7 1 8 , 2 1 8 , 5 1 8 , 2 1 8 , 6 1 7 , 4 1 7 , 7
S a l d o s d a s B a l a n ç a s C o r r e n t e e d e C a p i t a l ( e m % d o P IB ) S a l d o d a B a l a n ç a C o r r e n t e 0 , 5 1 , 9 0 , 1 0 , 1 - 0 , 9 0 , 5 : :
MF
C o m i ssã o E u r o p e i a
O C D E F M I