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29 | II Série A - Número: 011S2 | 15 de Outubro de 2013

Quadro I.2.5. Previsões orçamentais (em % do PIB e do PIB potencial)

Fontes: Ministério das Finanças; FMI - World Economic Outlook, outubro 2013; CE - The Economic Adjustment Programme for Portugal seventh review - Winter 2012/2013, junho 2013; OCDE - Economic Outlook, maio 2013.

I.2.4. Análise de Riscos do Cenário Macroeconómico Riscos e Incertezas Num contexto de incerteza elevada quer a nível interno quer a nível internacional, as previsões da economia portuguesa para 2014 revestem-se de algum risco. Em termos internacionais, os principais riscos prendem-se com a possibilidade de um desempenho menos positivo do que o previsto para 2014 para a economia da área do euro, especialmente dos principais parceiros comerciais de Portugal, na medida em que influenciaria um desenvolvimento mais desfavorável da procura externa e teria assim consequências no crescimento económico pela via das exportações portuguesas. Adicionalmente, uma eventual intensificação da instabilidade financeira em algumas economias emergentes poderá determinar um crescimento económico mundial menos forte. Finalmente, existe um risco importante ao nível dos EUA, caso não exista acordo para a resolução de um plano orçamental de médio prazo, no sentido de elevar o limite da dívida pública e substituir a atual política de cortes imediatos de despesa pública. Outro risco externo, com implicações internas, prende-se com a possibilidade de aumentos adicionais do preço do petróleo, em resultado do agravamento das tensões geopolíticas no Médio Oriente e Norte de África. Mais especificamente, é importante referir que a área do euro, não obstante as melhorias alcançadas, continua vulnerável a tensões financeiras provocadas pela crise das dívidas soberanas e pelo sector bancário. De facto, em vários países da área do euro, o peso dos empréstimos de cobrança duvidosa tem vindo a aumentar, o que poderá ditar necessidades acrescidas de capital para muitos bancos. Assim, e apesar dos recentes progressos feitos no sentido de se consagrar uma supervisão bancária comum dentro da UE, poderão ser necessárias medidas adicionais para garantir a credibilidade da avaliação da qualidade dos ativos e dos testes de stress dos bancos, em 2014. Neste contexto, poderá ser necessário reforçar os apoios financeiros em caso de insuficiência de capitais próprios dos bancos europeus, o que poderá ter como consequência o aumento dos custos de financiamento das empresas, que tenderá a ser mais significativo nos países periféricos mais vulneráveis. Por outro lado, caso o impacto das medidas orçamentais restritivas na procura interna em alguns países da área do euro seja maior e não contrabalançado por um reforço da procura externa da mesma magnitude, a recessão económica desses países poderá ser intensificada. Assim, os principais riscos que se afiguram para a economia portuguesa são os seguintes: 1. A intensificação da crise da dívida soberana e o aumento da incerteza quanto à sua resolução, enquanto fatores que contribuem para uma deterioração dos níveis de confiança dos agentes económicos e para um aumento dos custos de financiamento. A concretização deste risco implica um menor dinamismo da procura interna na área do euro e favorece uma depreciação do euro em termos efetivos.
MF CE F M I O CD E MF CE F M I O CD E
S a l d o g l o b a l ( c r i t é r i o M a a s t r i c h t ) - 5 , 9 - 5 , 5 - 5 , 5 - 6 , 4 - 4 , 0 - 4 , 0 - 4 , 0 - 5 , 6
S a l d o p r i m á r i o - 1 , 6 - 1 , 1 - 1 , 4 - 2 , 1 0 , 3 0 , 4 0 , 1 - 1 , 0
S a l d o e s t r u t u r a l - 3 , 9 - 3 , 6 - 3 , 4 - 2 , 4 - 2 , 7 - 2 , 2 - 1 , 9 - 1 , 6
D ív i d a P ú b l i c a 1 2 7 , 8 1 2 2 , 9 1 2 3 , 6 1 2 7 , 7 1 2 6 , 6 1 2 4 , 2 1 2 5 , 3 1 3 2 , 1
2013 2014