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146 | II Série A - Número: 125S1 | 4 de Junho de 2014

Gráfico 1 Evolução do PIB (taxa de variação real, em percentagem)

Fontes: INE e Ministério das Finanças. 6 A maior quebra da procura interna do que a antecipada no OE/2012 decorreu sobretudo do investimento e do consumo privado. O consumo privado diminuiu 5,3%, quando se antecipava uma queda menor. A formação bruta de capital fixo registou uma queda de 13,4%, significativamente mais forte do que a prevista. Esta evolução negativa foi compensada, ao nível da procura interna, pela queda menor que o antecipado do consumo público (era previsto -6,2% no OE/2012, tendo sido apurada uma variação de -4,7%). 7 A nível externo, a economia portuguesa continuou a beneficiar do crescimento das exportações e da queda acentuada das importações, permitindo a redução do desequilíbrio externo. O contributo das exportações líquidas foi superior ao antecipado, devendo-se a uma quebra das importações mais forte do que o antecipado no OE/2012. As exportações aumentaram menos do que no ano anterior e do que o antecipado. Para este comportamento das exportações terá contribuído uma procura externa relevante negativa, ao contrário do projetado no OE/2012, enquanto a queda das importações terá sido afetada pelos desenvolvimentos mais negativos da procura interna.
Consequentemente, verificou-se uma redução considerável do défice externo, traduzindo-se na obtenção de uma capacidade líquida de financiamento externo da economia portuguesa.
-1,3
-3,3
-5,0
-11,1
6,9
-5,3
-3,2
-5,3
-4,7
-13,4
3,2
-6,6
-15,0
-10,0
-5,0
0,0
5,0
10,0
-15,0
-10,0
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0,0
5,0
10,0
PIB Consumo Privado
Consumo Público
Investimento (FBCF)
Exportações Importações
2011 2012 2012 (OE/2012)