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80 | II Série A - Número: 015 | 10 de Outubro de 2014

de  cidadãos  qualificados  e  um  desperdício  face  aos  investimentos  na  formação  
superior  e  profissional  desta  população.  
 
Figura   17   .   Saldo   migratório   (nº),   Portugal,   1992-­‐2060   (estimado   e  
hipóteses)  
 
 
 
In:   INE,   2014    http://www.ine.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=215593684&att_display=n&att_download=y.  
1JUL14  
A   mobilidade   da   população   jovem   e   adulta   para   empresas,   “bacias   de  
emprego   e   países   economicamente   mais   atrativos,   reduzindo   assim   as  
disponibilidades  regionais  de  mão-­‐de-­‐obra  acabam  por  descapitalizar  o  território  
nacional   do   potencial   de   recursos   humanos   habilitados   com   escolarização  
terciária  (Cf:  Peixoto,  op,  cit.)  e  atrasar  o  seu  desenvolvimento  e  reconstrução.  
Para  além  do  fenómeno  da  emigração,  com  as  facetas  ainda  conhecidas  do  
regresso   e   da   re-­‐emigração   de   ex-­‐emigrantes,   Portugal   tem   vindo   a   acolher,  
especialmente   durante   o   último   quartel   de   Novecentos   e   ainda   na   anterior  
década,  população  estrangeira  diferenciada  constituída  por  cidadãos  europeus  e  
latino-­‐americanos  -­‐  com  particular  destaque  para  os  brasileiros  e  naturais  dos  
PALOP’s  -­‐  que  em  momentos  distintos  do  ciclo  político  dos  respectivos  países  
imigraram   para   Portugal.   Este   movimento   foi   seguido   por   cidadãos   da   antiga  
Europa  de  leste,  por  chineses  e  por  cidadãos  de  outras  nacionalidades  que,  por  
razões  laborais,  humanitárias  e  políticas,  foram  acolhidos  em  solo  português  e