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II SÉRIE-A — NÚMERO 14 8

Quadro 2.1.1. Principais indicadores

(taxa de variação, %)

2014 2015 2016(p) 2017(p) 2016(p) 2017(p)

PE 2016-20 INE OE 2017

abril/16

PIB e Componentes da Despesa (Taxa de crescimento homólogo real, %)

PIB 0,9 1,6 1,2 1,5 1,8 1,8

Consumo Privado 2,3 2,6 2,0 1,5 2,4 1,8

Consumo Público -0,5 0,8 0,6 -1,2 0,2 -0,7

Investimento (FBCF) 2,3 4,5 -0,7 3,1 4,9 4,8

Exportações de Bens e Serviços 4,3 6,1 3,1 4,2 4,3 4,9

Importações de Bens e Serviços 7,8 8,2 3,2 3,6 5,5 4,9

Contributos para o crescimento do PIB (pontos percentuais)

Procura Interna 2,2 2,6 1,3 1,3 2,4 1,9

Procura Externa Líquida -1,4 -1,0 -0,1 0,2 -0,6 -0,1

Evolução dos Preços

Deflator do PIB 0,8 2,1 2,0 1,5 2,1 1,6

IPC -0,3 0,5 0,8 1,5 1,2 1,6

Evolução do Mercado de Trabalho

Emprego 1,4 1,4 0,8 1,0 0,8 0,7

Taxa de Desemprego (%) 13,9 12,4 11,2 10,3 11,4 10,9

Produtividade aparente do trabalho -0,5 0,2 0,4 0,5 1,0 1,1

Saldo das Balanças Corrente e de Capital (em % do PIB)

Capacidade/Necessidade líquida de f inanciamento face ao exterior 1,0 0,9 1,7 2,2 1,6 1,8

- Saldo da Balança Corrente -0,3 -0,3 0,5 1,0 0,4 0,6

da qual Saldo da Balança de Bens e Serviços 0,2 0,7 1,5 1,9 1,0 1,3

- Saldo da Balança de Capital 1,3 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 Legenda: (p) previsão.

Fontes: INE e Ministério das Finanças.

Para 2017, prevê-se um crescimento do PIB de 1,5%, reflexo da manutenção de um contributo

positivo da procura interna, conjugado com um contributo positivo da procura externa líquida

A dinâmica da procura interna vem materializar a normalização da atividade económica. Por um

lado, a evolução do consumo privado acompanha as perspetivas para as remunerações e rendimento

disponível real, não se perspetivando impactos relevantes na taxa de poupança. Esta projeção assenta

na melhoria das condições do mercado de trabalho, nos baixos preços de petróleo, na amenização do

endividamento das famílias, bem como por medidas orçamentais relevantes. A FBCF deverá manter-

se como a componente mais dinâmica da procura interna. O aumento do investimento empresarial, na

componente de máquinas e equipamentos, traduz a necessidade de aumentar a capacidade produtiva,

bem como a sua atualização. Tal perspetiva é consonante com o crescimento esperado no emprego,

com o aumento da procura global e com a progressiva normalização das condições de financiamento

em resultado da estabilização do sector bancário encetada nos últimos meses por este Governo.

Em linha com a procura externa relevante, antecipa-se uma aceleração das exportações, sem

ganhos de quota de mercado, bem como um menor diferencial entre o deflator das exportações e das

importações. Assim, é de esperar que o ajustamento das contas externas persista: o saldo conjunto da

balança corrente e de capital deverá fixar-se em 2,2% do PIB, aumentando a capacidade líquida de

financiamento da economia portuguesa, ao mesmo tempo que a balança corrente deverá atingir um

excedente equivalente a 1% do PIB, reforçando o resultado de 2016.

A taxa de desemprego deverá situar-se em 10,3% (-0,9 p.p. face ao esperado para 2016 e -2,1 p.p.

face a 2015). A redução do desemprego deverá ser acompanhada por um aumento da produtividade

aparente do trabalho e por um crescimento do emprego ligeiramente superior ao estimado para 2016.

Espera-se, ainda, que a distribuição sectorial do emprego continue a refletir a reafectação de recursos

da estrutura produtiva dos sectores de bens não transacionáveis para os sectores de bens