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II SÉRIE-A — NÚMERO 154 146

mundiais. Em termos estratégicos, é importante aumentar o número de cidades portuguesas de dimensão

europeia, com capacidade de inovação e polarização do desenvolvimento económico, social e cultural. As

cidades melhor conectadas e mais inseridas em redes supranacionais são as portas de acesso ao mundo global.

Em Portugal, as duas áreas metropolitanas e as principais cidades precisam de desenvolver

estratégias solidárias com as regiões envolventes tendo em vista fortalecer a sua competitividade e o

posicionamento internacional. Trata – se de consolidar um conjunto de cidades que, simultaneamente,

estruturem o território nacional e o projetem externamente. Para melhorar a relevância destes contextos urbanos

é necessário estimular processos de inovação, promover redes de cooperação e fomentar dinâmicas de

crescimento a partir da presença em mercados e espaços de decisão supranacionais, tornando as cidades

portuguesas rótulas de internacionalização, competitividade e coesão de toda a base territorial do País.

As metrópoles e as principais cidades portuguesas concentram também os recursos institucionais,

infraestruturais e humanos mais qualificados, podem também assumir-se como nós urbanos estratégicos e

parte integrante das redes colaborativas à escala transnacional (nomeadamente à escala

transfronteiriça), desenvolvendo funções económicas de valia internacional, atraindo investimento,

localizando equipamentos de referência e oferecendo um quadro de vida diferenciador e atrativo. As

atividades de investigação e desenvolvimento, a experimentação, a formação avançada, o empreendedorismo

e o desenvolvimento de novos negócios, bem como a internacionalização e a projeção global das empresas,

dos equipamentos e serviços, das universidades e centros de investigação e das próprias cidades,

desempenham aqui um papel central. Nas cidades transfronteiriças pode-se criar um modelo de ensino que

permita a partilha de culturas e métodos de ensino entre alunos e professores.

Por outro lado, a diplomacia urbana, isto é, o desenvolvimento de canais e práticas sistemáticas de

cooperação e intercâmbio entre cidades de diferentes países, pode desencadear processos de

aprendizagem a partir de experiências externas e fortalecer as capacidades urbanas necessárias para

impulsionar redes em torno de temas estratégicos para as regiões onde se inserem e para o País.

2.2. Reforçar a cooperação interurbana e rural-urbana como fator de coesão interna

Relações interurbanas e rurais-urbanas Polaridades e redes de fluxos casa-

(2011) trabalho/escola, por concelho (2011)

Fonte dos dados: INE, Censos da População Fonte dos dados: INE, Censos da População

(2011)(2011)