O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

12 DE SETEMBRO DE 2018 41

3.2. Dinamizar os potenciais locais e regionais e o desenvolvimento rural face à dinâmica de

globalização

Base económica local e Rede de equipamentos e PIB per capita em PPC face à regional e Redes de serviços de conhecimento e UE28 e VAB, por NUTS III

infraestruturas inovação (2017) (2015)

Fonte dos dados: INE, Sistema de Contas Integradas das Empresas Fonte dos dados: INE, Contas

Fonte dos dados: FCT; ANI e DGEEC (2017) (2017) Económicas Regionais (2017)

As pequenas economias abertas, como a portuguesa, competem e enriquecem, antes de mais se forem

capazes de:

 evoluir a sua oferta ao exterior de bens, serviços, conteúdos e conceitos sintonizando-a com os mercados

e os segmentos setoriais de maior crescimento no comércio internacional e se conseguirem reunir as condições

para que essa oferta ao exterior possua uma maior componente de valor acrescentado nacional;

 a partir do seu território, gerarem ativos físicos que se tornem atrativos para aplicação de poupanças

vindas do exterior graças à combinação de valências naturais, de ofertas que assegurem qualidade de vida e

de um património que suporte capital simbólico que muitos cidadãos vindos do exterior desejem compartilhar.

Uma pequena economia aberta como a nossa, para evitar a desarticulação face a um mosaico geográfico

global em permanente mudança, necessita de definir estratégias multiescalares. Estas devem atender,

simultaneamente, aos elementos diferenciadores do mosaico geográfico nacional (capital humano, institucional,

territorial, simbólico) e a uma seleção estratégica dos territórios de amarração a privilegiar no arquipélago global.

As comunidades, as cidades e as regiões têm de conceber estratégias de desenvolvimento baseadas

nas características territoriais e na potenciação dos seus recursos, de modo a promover dinâmicas

económicas mais equilibradas e policêntricas, valorizando as complementaridades e encarando a diversidade

territorial como um ativo. Os clusters económicos e os polos de competitividade e tecnologia (saúde, têxtil,

vestuário, calçado, mar, agroindustrial, habitat, automóvel, mobiliário, entre outros), as artes e os ofícios locais

(singulares de cada território), os sistemas agroalimentares (vinha, olival, leite e derivados, frutícolas, hortícolas

e leguminosas) e agroflorestais (pinhal, montado, eucaliptal), a produção de energia (fotovoltaica, eólica, hídrica,

biomassa, petroquímica), os recursos minerais (acautelando devidamente as questões ambientais) e o turismo,

moldado e suportado por um património natural, cultural e simbólico diferenciado, constroem mosaicos

económicos com funcionalidades diversificadas que precisam ser potenciadas. Importa desenvolver a