O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

Fonte: DGS

FIG. 2 | Número de novos casos confirmados de infeção por SARS-CoV-2, por data de início de sintomas ou

notificação, 1 março-17 abril 2020.

O número básico de reprodução (R0) é um indicador da transmissibilidade da infeção e

corresponde ao número médio de casos secundários a que cada caso dá origem. Deve ser

calculado na fase inicial da epidemia, ainda sem todas as medidas de contenção

implementadas. Neste caso, o R0 foi calculado com base na curva epidémica até ao dia 16

de março e a estimativa obtida foi de 2,08 (IC95%: 1,97-2,19).

O número médio de casos secundários resultantes de um caso infetado, medido em função

do tempo [R(t)] deve ser calculado ao longo da epidemia e mede a transmissão ao longo do

tempo. Pode ser usado para medir a efetividade das medidas de contenção e atraso. A

estimativa do R(t) variou entre 0,94 e 2,49, observando-se uma tendência de decréscimo

desde o dia 12 de março (anúncio fecho das escolas), com quebras mais acentuadas em 16

de março (fecho das escolas) e 18 de março (anúncio do Estado de Emergência) (FIG. 3).

A média do R(t) para o período entre 12 e 16 de abril foi de 0,98, significando que, neste

período, um caso infetado originou em média menos de 1 caso secundário, o que indica uma

redução expressiva da transmissão da infeção desde a implementação das medidas de

contenção em Portugal.

II SÉRIE-A — NÚMERO 81______________________________________________________________________________________________________

10