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II SÉRIE-A — NÚMERO 44

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ATIVO PATRIMONIAL

II – QUOTAS, AÇÕES, PARTICIPAÇÕES OU OUTRAS PARTES SOCIAIS DO CAPITAL DE SOCIEDADES CIVIS OU COMERCIAIS (Deve ser feita remissão para os elementos declarados no campo relativo ao registo de interesses, quando for o caso)

Bens a declarar em Portugal

Bens a declarar no Estrangeiro

III – DIREITOS SOBRE BARCOS, AERONAVES OU VEÍCULOS AUTOMÓVEIS

Bens a declarar em Portugal

Bens a declarar no Estrangeiro

IV – CARTEIRAS DE TÍTULOS, CONTAS BANCÁRIAS A PRAZO E APLICAÇÕES FINANCEIRAS EQUIVALENTES

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V – CONTAS BANCÁRIAS À ORDEM E DIREITOS DE CRÉDITO, DE VALOR SUPERIOR A 50 SALÁRIOS MÍNIMOS

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VI – OUTROS ELEMENTOS DO ATIVO PATRIMONIAL

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PASSIVO

Identificação do credor

Montante do débito

Data de vencimento

———

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 800/XIV/2.ª

CONCESSÃO DE HONRAS DE PANTEÃO NACIONAL A JOSÉ MARIA EÇA DE QUEIROZ

Nascido em 1845, José Maria Eça de Queiroz permanece hoje, volvidos 175 anos do seu nascimento, um

dos maiores romancistas da história da literatura portuguesa. Obras como O Crime do Padre Amaro, O Primo

Basílio e particularmente Os Maias marcaram a literatura e, através dela, a maneira como nos vemos.

Se muitos dos seus contemporâneos aprenderam a «ler – e a sentir, e a pensar – pelos seus livros», como

lembra em 1919 o escritor e diplomata Alberto de Oliveira, o mesmo se pode dizer das gerações que se

seguiram, continuando Eça de Queiroz um dos escritores mais lidos, debatidos e glosados.

Em 1871, no ciclo das Conferências Democráticas do Casino Lisbonense, Eça de Queiroz inaugurava a

sua visão da literatura. À data com 25 anos, tornava-se o arauto de uma luta de gerações que opunha

Romantismo a Realismo, mas sobretudo apresentava a Arte enquanto reflexo dos tempos, assim como

poderoso e transformador instrumento das sociedades. Até então, como escritor, lançara o seu olhar sobre

Portugal oitocentista em crónicas como as das célebres As Farpas.