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Neste período garantiu-se a necessária interlocução direta e frequente com os poderes

políticos eleitos locais, bem como com as Comunidades Intermunicipais (CIM) da região. Estas

entidades continuam a ser fundamentais na eficácia da resposta à pandemia e constituem-se

como agentes cuja proximidade com o tecido social os coloca numa posição privilegiada para

garantir a implementação de medidas no terreno. O mesmo sucedeu junto dos Presidentes

das Comissões Distritais de Proteção Civil da região.

À semelhança do que sucedeu anteriormente, continua a ser fundamental não se descurar a

manutenção ativa de medidas de vigilância e acompanhamento em saúde pública, com

particular incidência nos ERPI/LR, que continuam a ser os mais vulneráveis, fruto da faixa

etária dos seus utentes, com maior premência num contexto de não confinamento.

No período em apreço, após uma diminuição transversal verificada na quinzena anterior,

assistiu-se a uma subida generalizada da atividade epidémica em toda a região centro, com

as taxas de incidência a passaram de 407 para 489/100 000 habitantes, embora os surtos

ativos tenham diminuído de 47 para 39. As principais áreas atingidas foram Águeda, Aguiar

da Beira, Anadia, Ansião, Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Condeixa, Figueira da Foz, Figueiró

dos Vinhos, Guarda, Ílhavo, Leiria, Mangualde, Miranda do Corvo, Mortágua, Murtosa, Nelas,

Oliveira do Hospital, Penamacor, Pinhel, Porto de Mós, Sabugal, São Pedro do Sul, Seia e

Viseu. O aumento da dificuldade de realização dos inquéritos epidemiológicos na região

centro, levou a um reforço das equipas de rastreamento dos ACeS por militares das Forças

Armadas. De referir que continuou a observar-se também uma mortalidade acrescida nos

lares, resultante de surtos de dimensão média a grande em algumas instituições.

No que respeita à capacidade de resposta hospitalar à pandemia, continuou a registar-se um

número elevado de internamentos nos hospitais da região, com implicações na diminuição da

atividade programada em cuidados hospitalares em doentes não covid. Neste período esteve

também em curso os preparativos para a vacinação covid-19.

As ERPI tiveram igualmente um aumento substancial de casos, passando de 145 para 209

lares com casos positivos. Também de realçar as ações de sensibilização e formação nas ERPI

da região, que continuaram a ser efetuadas pelas Forças Armadas.

No cumprimento do Despacho n.º 10942-A/2020, como forma de reforçar a capacidade das

estruturas hospitalares e das ERPI, foram levantadas na região centro as EAR apresentadas

em baixo.

5 DE JANEIRO DE 2021 ______________________________________________________________________________________________________________

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