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Região do Centro

O acompanhamento da evolução da pandemia por covid-19 na região Centro, no período a

que esta informação diz respeito, foi efetuado através da manutenção dos contactos regulares

com as várias instituições e organismos públicos do território, quer de forma quotidiana e

informal, quer através de reuniões setoriais. Manteve-se igualmente a realização semanal de

uma reunião de coordenação regional, que têm contado com a participação dos responsáveis

locais da Administração Regional de Saúde do Centro, da Saúde Pública Regional, do Instituto

da Segurança Social, da Polícia de Segurança Pública, da Guarda Nacional Republicana, da

Polícia Marítima, da Direção Regional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, da Autoridade

Nacional de Emergência e Proteção Civil, da Direção Regional do Instituto Português do

Desporto e Juventude, da Direção Regional dos Serviços Escolares, da Direção Regional do

Instituto de Emprego e Formação Profissional, da Direção Regional de Agricultura e Pescas,

do Centro Local da Autoridade para as Condições de Trabalho e do Oficial de Ligação das

Forças Armadas ao Secretário de Estado.

Neste período manteve-se a necessária interlocução direta e frequente com os poderes

políticos eleitos locais, bem como com as Comunidades Intermunicipais (CIM) da região. Estas

entidades continuam a ser fundamentais na eficácia da resposta à pandemia e constituem-se

como agentes cuja proximidade com o tecido social os coloca numa posição privilegiada para

garantir a implementação de medidas no terreno. O mesmo sucedeu junto dos Presidentes

das Comissões Distritais de Proteção Civil da região.

À semelhança do que sucedeu anteriormente, continua a ser fundamental não se descurar a

manutenção ativa de medidas de vigilância e acompanhamento em saúde pública, com

particular incidência nos ERPI/LR, que continuam a ser os mais vulneráveis, fruto da faixa

etária dos seus utentes, com maior premência num contexto de não confinamento.

No período em apreço, assistiu-se a um crescimento acentuado da atividade epidémica em

toda a região centro, com as taxas de incidência a passaram de 489 para 718/100 000

habitantes, embora os surtos ativos tenham diminuído de 39 para 33. Este crescimento foi

transversal a praticamente toda a região, com particular destaque para os grandes centros

urbanos e para o interior da região centro. Na realização dos inquéritos epidemiológicos na

região centro manteve-se o reforço das equipas de rastreamento dos ACeS por militares das

Forças Armadas. De referir que continuou a observar-se uma forte pressão nos lares e outras

estruturas residenciais para idosos, com implicações na taxa de mortalidade.

26 DE JANEIRO DE 2021______________________________________________________________________________________________________

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