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Comparando com 2019, o último ano completo não influenciado pelo evento da pandemia, verifica-se que somente em 2022 se retoma ou ultrapassa os níveis de bem-estar económico registados em 2019. Em 2023, a criação anual de riqueza nacional, medida pelo PIB real, atingirá 104,4% do nível registado em 2019.

O comportamento do emprego revela-se, fruto do impacto positivo das políticas ativas de emprego, como o estabilizador automático da atividade económica no período pandémico, decrescendo 1,8% em 2020 face a 2019, no auge da pandemia, mas já se encontrando em 2021 ao nível do ano de 2019.

A remuneração real por trabalhador diverge das demais variáveis reais, nos dois anos da pandemia, 2020 e 2021, nomeadamente da produtividade, tendo em conta os apoios ao emprego e aos rendimentos, convergindo, por fim, a partir de 2022 com a produtividade e esperando que assumam, em 2023, valores cerca de 2% acima do seu nível de 2019. O contributo da produtividade para o crescimento económico apresentou-se, nos anos em questão, aquém do constatado para o emprego.

A médio e longo prazo espera-se que a produtividade tendencialmente impulsione a criação de riqueza nacional de forma mais expressiva e dinamismo na criação de postos de trabalho (emprego) mais reduzido. Assim, projeta-se ainda para a década de 2021-2030 um aumento médio anual de 1,7% da produtividade e, em média, uma estagnação anual do volume de emprego.

Prevê-se um crescimento mais significativo do PIB nacional a longo prazo, o qual parece estar fortemente condicionado pela oferta de mão-de-obra, com a economia nacional a laborar até 2060 em pleno emprego.

2.5. Resultados das Projeções

A execução orçamental ao longo de 2022 evidencia algumas diferenças face ao orçamento inicial, tanto ao nível da receita como ao nível da despesa (quadro seguinte). As componentes da despesa que registaram maiores desvios foram os subsídios atribuídos por morte (-23,1%), por desemprego (-17,4%), por parentalidade (+8,2%) e por doença (+8,0%). No domínio das pensões, a despesa com pensões de sobrevivência foi onde se verificou uma variação mais significativa (+1,8%). Do lado da receita, mais concretamente a receita com contribuições e quotizações, verificou-se um aumento de 4,2% face ao orçamentado para 2022.

10 DE OUTUBRO DE 2022 _______________________________________________________________________________________________________________

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