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Gráfico 1.43. Trabalhadores com remunerações (número de trabalhadores, valores mensais até agosto)

Gráfico 1.44. Taxa de atividade (população dos 15 aos 64 anos) na área do euro no primeiro semestre de 2023 (percentagem)

FONTE: SEGURANÇA SOCIAL. FONTE: EUROSTAT (CONSIDERANDO OS DADOS DA POPULAÇÃO ENTRE OS 15 E 64 ANOS, DE ACORDO COM A DEFINIÇÃO DO EUROSTAT).

A informação das remunerações base relativas a trabalhadores por conta de outrem e membros de órgãos estatutários mostra que o número de trabalhadores remunerados aumentou 5,2% no primeiro semestre de 2023 (6,3% e 6,1%, respetivamente, no primeiro e segundo semestres de 2022).

O crescimento do emprego na primeira metade do ano reflete, por um lado, evoluções positivas na construção e na indústria transformadora. Por outro lado, registou-se uma redução do emprego nos setores ligados às atividades primárias (agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca).

A taxa de desemprego situou-se em 6,6% no primeiro semestre, aumentando pelo segundo semestre consecutivo e situando-se ligeiramente acima da taxa registada no conjunto da área do euro. Ainda assim, importa notar que este aumento da taxa de desemprego ocorre num contexto em que tanto a população ativa quanto a população empregada evoluem positivamente. Este é um cenário diferente do observado em períodos anteriores, em que o aumento da taxa de desemprego era acompanhado de menor dinamismo no mercado de trabalho, com quebras na população ativa e empregada.

Na primeira metade do ano, a taxa de subutilização do trabalho subiu para 12%, tratando-se do segundo semestre consecutivo de aumento. Esta evolução refletiu, além do aumento do número de desempregados, o crescimento do subemprego de trabalhadores a tempo parcial e da população inativa à procura de emprego mas não disponível. Apesar deste aumento, a subutilização do trabalho permanece abaixo dos níveis do primeiro semestre de 2019 (em 50,8 mil indivíduos), quando a respetiva taxa era de 13,3%.

A informação já disponível para o terceiro trimestre do ano sugere uma estabilização do crescimento do emprego, apontando as Estimativas Mensais para um crescimento homólogo de 1,3% nos meses de junho a agosto. As perspetivas dos consumidores sobre a evolução do desemprego nos próximos 12 meses, e as dos empresários quanto ao aumento do emprego, continuam acima da sua média histórica, e robustecem a expectativa de uma evolução positiva do mercado de trabalho.

Desajustamento entre oferta e procura de trabalho pressiona salários

A curva de Beveridge, que representa a relação entre taxa de empregos vagos e taxa de desemprego,11mostra um aumento do rácio entre os dois indicadores no segundo trimestre de 2023 (após dois trimestres de alívio). Adicionalmente, para valores semelhantes da taxa de desemprego, a taxa de empregos vagos no segundo trimestre de 2023 (1,5%) excede os valores de 2019 (1%, em média). O aumento da taxa de empregos vagos pode estar associado a desajustamentos entre a oferta e a procura de trabalho, implicando um deslocamento para a direita da curva de

11 A curva de Beveridge tende a apresentar uma inclinação negativa, uma vez que, durante períodos de expansão (contração) económica, a taxa de empregos vagos aumenta (diminui) enquanto a taxa de desemprego diminui (aumenta).

3 046 8853 142 463

3 279 721

3 425 383

3 571 213 3 569 0453 624 782

3 854 762

4 043 877

2 000 000

2 500 000

3 000 000

3 500 000

4 000 000

4 500 000

2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023

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10 DE OUTUBRO DE 2023 _____________________________________________________________________________________________________________

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