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14 DE MARÇO DE 2025

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Figura 40 – Evolução da Intensidade Energética da

economia em energia final em Portugal (tep/M€’2016)

[Fonte: DGEG, INE]

Figura 41 – Evolução do Consumo de Energia Final

e do PIB em Portugal (2000 = 100) [Fonte: DGEG,

INE]

ii. Potencial atual para a aplicação de cogeração de elevada eficiência e de redes urbanas de

aquecimento e arrefecimento eficientes

Ao abrigo do artigo 14.º da Diretiva 2012/27/UE, de 25 de outubro de 2012, relativa à Eficiência Energética,

Portugal realizou, em dezembro de 2016, um estudo de identificação do potencial de cogeração de elevada

eficiência e de sistemas de aquecimento e arrefecimento energeticamente eficientes, tendo em consideração

as premissas estabelecidas no Anexo VIII do mesmo diploma, para um horizonte temporal de 10 anos após o

ano de referência utilizado, que no caso de Portugal é o ano de 2014.

Assim, no referido estudo foram analisadas as principais fontes energéticas de cada setor com o objetivo

de caracterizar convenientemente as necessidades energéticas, nomeadamente a procura de aquecimento e

de arrefecimento e assim ter uma avaliação detalhada de cada setor. Com base nas avaliações efetuadas,

foram criados os mapas indicados no Anexo VIII da Diretiva, e elaborada uma análise crítica dos mesmos.

A partir de uma breve descrição da situação atual da cogeração em Portugal, foi feita uma análise do

potencial técnico de cogeração e de redes de aquecimento e arrefecimento eficientes, assim como uma

análise do potencial económico e uma estimativa da evolução desse mesmo potencial.

Com a publicação da Diretiva UE 2018/2002 foram iniciados os trabalhos para a realização de estudo

análogo àquele referido acima, tendo por base as novas disposições em matéria de eficiência energética, em

particular aquelas aplicadas à cogeração de elevada eficiência.

ii.1. Necessidades energéticas – procura de aquecimento e de arrefecimento

A procura de aquecimento e arrefecimento foi determinada tendo em conta os valores médios para as

necessidades de cada setor, definindo assim o calor substituível por cogeração de elevada eficiência.

Setor da Agricultura e Pescas:

O consumo energético associado a este setor é muito heterogéneo. O consumo de gasóleo é predominante

tanto para as máquinas agrícolas, como para os trabalhos de silvicultura, como ainda para a navegação

pesqueira. A eletricidade tem um papel importante no processamento e na conservação de produtos.

A produção agrícola terá como áreas preferenciais de maior atividade aquelas onde tanto o clima como os

solos sejam mais propícios a tal atividade e as atividades relacionadas com as pescas cingem-se à faixa

costeira.

Setor da Indústria:

O setor da indústria não é considerado dependente das variações climáticas de região para região, uma

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PIB (preços de 2016)

Consumo de Energia Final