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2 | II Série B - Número: 124 | 5 de Julho de 2008

VOTO N.º 160/X(3.ª) DE CONGRATULAÇÃO PELA LIBERTAÇÃO DE INGRID BETANCOURT E DE 14 OUTROS REFÉNS DETIDOS PELAS FORÇAS ARMADAS REVOLUCIONÁRIAS DA COLÔMBIA

A libertação de Ingrid Betancourt, sequestrada durante seis anos e meio pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), é motivo de satisfação para todos os defensores da liberdade e da democracia.
A sua libertação, bem como a de outros 14 reféns, onde se encontra um luso-descendente, permite acreditar, como a própria afirmou, nas suas primeiras declarações, «que este é um sinal de paz para a Colômbia».
Ingrid Betancourt Pulecio foi raptada a 23 de Fevereiro de 2002, em plena campanha eleitoral como candidata à presidência da República da Colômbia e mantida sequestrada na selva colombiana. Viu-se privada da sua liberdade, foi vítima de tortura, má nutrição e várias doenças. Durante o seu cativeiro, Ingrid Betancourt deu sempre mostras de uma imensa vontade de liberdade, tentando por várias vezes a fuga, infelizmente sempre frustrada.
O sequestro de Ingrid Betancourt tornou-se um símbolo da guerra que dilacera o seu país. Nos últimos 20 anos, o conflito custou a vida a mais de 70 000 pessoas, provocou a deslocação interna de cerca de 3 milhões e mantém ainda muitos inocentes como reféns.
Assim, a Assembleia da República acompanha a União Europeia na denúncia das FARC como organização terrorista, financiada pela extorsão, pelo roubo e pelo tráfico de droga.
A Assembleia da República congratula-se com os esforços da comunidade internacional, em particular da América Latina, da União Europeia, da Cruz Vermelha Internacional e de muitas organizações não governamentais, que ao longo dos anos lutaram pela liberação de Ingrid Betancourt e dos outros reféns das FARC.
A Assembleia da República continuará a defender intransigentemente os direitos humanos, repudiando a actividade das FARC, apelando à libertação de todos aqueles que ainda se mantêm presos por este grupo terrorista e congratulando-se, hoje, com a libertação de Ingrid Betancourt e dos 14 reféns.

Assembleia da República, 3 de Julho de 2008.
Os Deputados: Alberto Martins (PS) — Ana Catarina Mendonça Mendes (PS) — Manuela de Melo (PS) — Ricardo Rodrigues (PS) — Isabel Coutinho (PS) — Renato Leal (PS) — Rita Neves (PS) — Nuno Sá (PS) — António José Seguro (PS) — António Gameiro (PS) — Rosa Maria Albernaz (PS) — José Vera Jardim (PS) — José Cesário (PSD) — António Montalvão Machado (PSD) — Hugo Velosa (PSD) — Pedro Quartin Graça (PSD) — Nuno Magalhães (CDS-PP) — Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP) — Abel Baptista (CDS-PP) — José Paulo Carvalho (CDS-PP).

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VOTO N.O 161/X(3.ª) DE CONGRATULAÇÃO PELA LIBERTAÇÃO DE REFÉNS DETIDOS PELAS FORÇAS ARMADAS REVOLUCIONÁRIAS DA COLÔMBIA

Após uma longa privação da Liberdade definidora dos direitos humanos, foram libertados 14 reféns que estavam sob o jugo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), uma organização considerada terrorista pela União Europeia. Entre estes reféns contava-se a antiga candidata à Presidência da Colômbia, a franco-colombiana Ingrid Betancourt, mantida sequestrada na selva durante 2321 dias, mais de seis anos e meio.
O sequestro de Ingrid Betancourt tornou-se um símbolo da guerra que dilacera o seu país. Nos últimos 20 anos, o conflito custou a vida a mais de 70 mil pessoas, provocou a deslocação interna de cerca de três milhões, e mantém ainda muitos inocentes como reféns.
A acção de libertação pelas autoridades colombianas lideradas pelo Presidente Álvaro Uribe foi a vitória da liberdade contra a opressão, da democracia contra a tortura, da coragem contra a cobardia.
Nestes termos: