O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

27 | II Série B - Número: 132 | 3 de Junho de 2009

О Hospital de Guimarães já tinha problemas nos seus serviços de urgência, ao nível do espaço e dos recursos humanos, antes da criação do Centro Hospitalar do Alto Ave, que integra aquele hospital e o Hospital (S. José) de Fafe, com a eliminação dos serviços de urgência deste. Era claro que aquela operação «administrativa» de criação do Centro Hospitalar, na ausência de obras de requalificação e maior dotação de meios humanos, iria agravar a situação existente. O que agora está a acontecer evidencia que o modelo dos centros hospitalares não pode limitarse a uma mudança organizativa nas páginas do Diário da República.
Há poucos meses foram no Hospital de Guimarães «inauguradas» festivamente novas instalações pela Ministra da Saúde. É uma evidência que, aparentemente, a presidência das cerimónias de inauguração das instalações hospitalares «EPE» não coincide com a responsabilidade em termos de investimentos necessários.
Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito ao Governo que, por intermédio do Ministério da Saúde me sejam prestados os seguintes esclarecimentos: 1 - Que medidas estão em curso ao nível de investimentos e recursos humanos para que nos serviços de urgência do Hospital de Guimarães deixem de acontecer situações como as referidas? Quando se prevê que as obras se iniciem e se concluam? E do ponto de vista dos recursos médicos? 2 - Não considera o Ministério que teria sido mais adequado ter realizado as obras necessárias no Hospital de Guimarães e apetrechá-lo das capacidades médicas necessárias, antes da integração do Hospital de S. José e da desclassificação do respectivo serviço de urgência? 3 - Quando vai o Ministério da Saúde responder aos requerimentos já anteriormente feitos, por duas vezes, sobre a assistência a doentes idosos em situação de emergência residentes na Região do Basto (requerimentos n.º 1767/X (2.ª)-AC, de 19 de Julho de 2007, e 1861/X (2.ª)-AC, de 27 de Setembro de 2006) Palácio de São Bento, 26 de Maio de 2009