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pública Ferrominas e, mais tarde, pela empresa de capitais públicos EDM.
A localização dos depósitos minerais, o baixo teor de ferro e os elevados índices de fósforo são
os factores penalizantes mais marcantes à futura exploração comercial do Projecto.
A localização implica a construção de uma série de infra-estruturas de apoio à operação de
extracção, bem como ao transporte do minério para um porto marítimo. O porto marítimo
referenciado como mais conveniente é o de Valência (Espanha), dada a incapacidade do porto
de Leixões e a distância relativa dos demais localizados em Portugal.
Para além da construção do complexo mineiro, o investidor terá ainda de contar com a
construção de infra-estruturas de apoio à comunidade mineira, como seja a construção de
habitações, escola(s), centro(s) de saúde, estradas e a atracção de comércio local que permita o
abastecimento da população que vier a residir na região.
O transporte do minério é de todos os factores aquele que pode ter um maior impacto na
rentabilidade da exploração comercial do Projecto. Todas as opções estudadas implicam
investimentos elevados: construção de ramal ferroviário; utilização do Douro por barcaças ou
construção de um mineroduto.
A actual cotação do minério de ferro e a dimensão do depósito de ferro são sem dúvida os dois
maiores factores de atracção do projecto.
Tem-se registado uma acentuada descida das cotações, mas o nível de preço é ainda bastante
interessante.
A evolução tecnológica já permite a eliminação ou redução do índice de fósforo para níveis
aceitáveis. A redução do índice de fósforo é também possível através do loteamento do
concentrado extraído com outro de melhor qualidade extraido de outra mina.
Não obstante as valências do projecto, é legítimo admitir que a Rio Tinto (dado o perfil da
empresa e os diversos projectos em que está envolvida) pretende apenas adicionar o Projecto à
sua carteira de investimentos para que o mesmo fique em stand-by. Desta forma, adiciona
reservas ao seu portfolio de activos e impede que um outro concorrente inicie um processo de
extracção, que elevaria a oferta num mercado mundial que está em contracção, contribuindo
para uma redução generalizada das cotações do minério de ferro.
A actual tendência de redução da procura, as incertezas de um mercado que se encontra em
contracção e o elevado investimento necessário à entrada em produção do Projecto são
factores que podem desaconselhar o interesse da Rio Tinto em avançar com a exploração
imediata do Projecto. Tanto mais que a Rio Tinto detém operações mineiras que lhes permite
satisfazer a actual procura, a custos de produção mais baixos do que os que terá com a
extracção do minério de ferro de Moncorvo.
Considerando estes aspectos, pergunto ao Governo:
Qual o investimento efectuado pelo Estado Português ao longo dos anos, directa e
indirectamente (através das empresas públicas FERROMINAS EP e EDM), na identificação
dos depósitos minerais de ferro na Área Licenciada?
1.
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