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21 | II Série B - Número: 212 | 12 de Maio de 2012
Aumento do risco de vida e diminuição da sua qualidade, doentes com AVC, enfartes do miocardio e doentes poli traumatizados, Aumento de despesas com deslocações no regresso após alta em consultas, em exames, na obtenção de medicamento de uso exclusivo hospitalar e em visitas; Diminuição da possibilidade de apoio a familiares internados; Continuação da inexistência de uma Unidade de Cuidados Intensivos ou Coronários no CHO a criar; Continuação da inexistência de internamento para a maioria das Especialidades no CHO agora previsto;

2. Está em causa a manutenção do Serviço Nacional de Saúde tal como está contemplado na Constituição da República Portuguesa, isto é, um serviço de saúde universal, público, eficiente e tendencialmente gratuito, devido à inevitável e mais do que previsível incapacidade de resposta às necessidades dos cerca de 72 000 habitantes destes concelhos; 3. Esta incapacidade de resposta do sector público abre um caminho apetecível ao sector privado de saúde, pelo elevado número de potenciais utentes que serão afetados, o que implicará uma discriminação no acesso à saúde por parte da população mais carenciada; 4. A prestação de cuidados de saúde na região, até à criação do CHON, foi reconhecida como de excelência e um modelo a seguir; 5. É possível o retorno a essa condição de excelência nesta região aproveitando os recursos ainda existentes ao nível de instalações, equipamentos e recursos humanos; 6. A actual gestão de recursos pode ser melhorada se forem tomadas medidas correctivas e alternativas de auto-suficiência e rentabilização da capacidade instalada; Os signatários exigem a reavaliação da situação no sentido de: Manutenção em atividade plena da Unidade Hospitalar de Alcobaça; Possibilidade de referenciação dos doentes desta Unidade para o Hospital especializado mais próximo, ou seja, o Hospital de Santo André, em Leiria, que dista cerca de 20 minutos por contraste com os cerca de 60 minutos até Lisboa; Envolvimento dos Cuidados de Saúde Primários da região na definição e implementação de medidas que possibilitem a rentabilização dos recursos instalados e que simultaneamente aumentem a qualidade do serviço prestado aos utentes, através da cooperação, coordenação e de troca de informação de uma forma integrada e vertical e a marcação de (só será possível após criação da associação de utentes); Reunião com o Conselho de Administração do CHON com objetivo de obter informações sobre o futuro da Unidade de Alcobaça; Reunião com a ARSLVT com o mesmo objetivo e para apresentação de propostas para o sector de saúde na nossa região; Reunião com o Conselho de Administração do Hospital de Santo André, em Leiria; Reunião com a ARSC.

Alcobaça, 10 de abril de 2012.
O primeiro subscritor, Utentes de Saúde dos Concelhos de Alcobaça e Nazaré.

Nota: — Desta petição foram subscritores 9347 cidadãos.

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