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Claramente, quer o encerramento da maternidade, quer a retirada da especialidade de
neurologia, assente numa perspetiva exclusivamente economicista, criará novos obstáculos no
acesso aos cuidados de saúde. E constitui ao mesmo tempo mais um elemento que poderá
levar ao abandono de muitas localidades e à maior desertificação do interior.
Ao abrigo das disposições legais e regimentais aplicáveis, solicitamos ao Governo, que por
intermédio do Ministério da Saúde, nos sejam prestados os seguintes esclarecimentos:
O Governo pretende encerrar a maternidade no Hospital Amato Lusitano, concentrando os
partos no Hospital da Covilhã e retirar a valência de neurologia?
1.
Em caso positivo, quais as razões que fundamentam tal decisão? Foram ponderadas as
especificidades do território, as acessibilidades e mobilidade e as condições
socioeconómicas das famílias? Qual o resultado dessa análise?
2.
Como pretende o Governo assegurar o acesso dos utentes aos cuidados hospitalares, de
qualidade e mais próximos da população?
3.
O Governo não considera que a introdução de portagens na A23 cria sérios obstáculos no
acesso à saúde, atendendo aos custos acrescidos na mobilidade?
4.
Palácio de São Bento, terça-feira, 26 de Junho de 2012
Deputado(a)s
PAULA SANTOS (PCP)
26 DE JUNHO DE 2012
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