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crianças no Agrupamento Marquês de Pombal. No Agrupamento de escolas da Guia a situação
também foi bastante grave abrangendo cerca de 268 crianças, nomeadamente, no Carriço,
Vieirinhos, Foz e Mata Mourisca onde as próprias instalações da escola 1º CEB/JI foram
afetadas, sendo que aqui ainda se encontram a ser realizadas obras de reparação no telhado.
No contexto do concelho, segundo dados fornecido pelo Município, ainda se encontravam
afetados, à data de ontem, cerca de 1215 alunos.
Muitas outras instituições, para além dos estabelecimentos de ensino, foram afetadas no seu
normal funcionamento, como é o caso de vários lares e centros de dia que ainda hoje enfrentam
dificuldades na prestação das suas funções sociais.
Esta é uma situação muito difícil que tem afetado consideravelmente a própria atividade
económica e industrial, uma vez que dezenas de micro e pequenas e médias empresas têm
sentido enormes complicações, sobretudo pelas dificuldades no fornecimento de energia
elétrica, o que tem causado sérios problemas na laboração normal e contribuído para um forte e
imediato impacto na quebra de produtividade.
Vários sectores foram fortemente abalados, como é o caso da agricultura, já que os fortes
ventos e chuvas que se fizeram sentir danificaram muitas explorações agrícolas, causando
inúmeros prejuízos diretos e indiretos na produção agrícola.
Face ao exposto, urge promover uma avaliação dos danos e prejuízos causados nas
explorações agrícolas, assim como, nas próprias micro e PME’s, fruto da tempestade que
assolou o nosso país.
Para além desta avaliação dos danos e prejuízos causados na agricultura e na economia,
impõe-se por parte da Administração Central, que sejam desencadeados mecanismos de apoio
técnico e financeiro que possam contribuir diretamente para a recuperação da atividade agrícola
e empresarial, fortemente abaladas no concelho de Pombal.
Assim, no caso específico da agricultura, deve ser estudada a introdução de alterações no
sistema de seguros, considerando que, na maioria dos casos, não existem seguros para cobrir
os estragos causados pelo mau tempo, assim como, devem ser disponibilizados apoios
financeiros à recuperação destas explorações agrícolas, que podem ser definidos no
lançamento de linhas de crédito bancário especializadas ou na disponibilidade para serem
remetidas candidaturas específicas no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural
(PRODER), como prontamente foi afirmado pela Ministra da Agricultura.
Para além desta urgência no apoio à recuperação destas atividades, existem alguns alertas
lançados pelos próprios autarcas que devem merecer uma adequada atenção dos responsáveis
governamentais, nomeadamente, quando é suscitada a “falta de preparação nacional para lidar
com eventos desta natureza, a falta de meios de comunicação fixos e móveis, nomeadamente,
dos operadores privados de telecomunicações, assim como, a falta de uma entidade nacional
coordenadora na gestão da crise.”
Para além destas chamadas de atenção, não existe sombra de dúvida que a EDP manifestou
uma profunda impreparação para acudir a situações de emergência nacional, face à morosa
capacidade deresposta às necessidades de abastecimento em tempo de crise. Foram
igualmente denunciadas falhas graves nas próprias redes elétricas, assim como, na falta de
limpeza adequada dos seus corredores florestais. Neste sentido, é imperioso que sejam
tomadas medidas efetivas que possam garantir que no futuro tenhamos uma resposta mais
II SÉRIE-B — NÚMERO 90
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